Vale do Javari

PF prende 3 suspeitos de ocultar corpos de Dom e Bruno

Correio Braziliense
postado em 07/08/2022 00:01
 (crédito:  Redes Sociais/Reprodução)
(crédito: Redes Sociais/Reprodução)

Policiais federais cumpriram ontem sete mandados de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão em uma ação decorrente da investigação dos homicídios do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Dos mandados de prisão expedidos pela Justiça, dois foram cumpridos contra pessoas que já estão presas: Amarildo Costa de Oliveira, também conhecido como "Pelado", e Ruben Dario da Silva Villar, um cidadão colombiano conhecido como "Colômbia".

Amarildo é um dos suspeitos de participar do crime. Amarílio de Freitas Oliveira, conhecido como "Dedei" e filho de Amarildo, foi preso durante a madrugada em uma danceteria em Atalaia do Norte, cidade do Amazonas que detém parte do território do Vale do Javari. A PF também prendeu outros dois irmãos de Amarildo. "Colômbia" havia sido preso portando documentos falsos e a PF identificou que haveria fortes indícios de ele ser líder e financiador de uma associação criminosa armada dedicada à prática da pesca ilegal.

Segundo informações do blog da Andreia Sadi, as investigações apontam que "Colômbia" fornece barcos, motores e insumos como adiantamento do pescado ilegal na região do Vale do Javari.

Todos os sete alvos da ação de ontem são suspeitos de participar de uma quadrilha dedicada à pesca ilegal na região do Vale do Javari. Segundo a Polícia Federal (PF), o grupo exportava grande quantidade de pescado para os países vizinhos. A operação policial foi realizada nos municípios de Atalaia do Norte e de Benjamin Constant, no Amazonas.

O Ministério Público Federal (MPF) informou que solicitou os mandados de prisão preventiva à Justiça, com o objetivo de apurar a ação da quadrilha especializada na pesca ilegal, realizada em terras indígenas e em período de defeso.

Ainda de acordo com o MPF, é investigada a prática dos crimes de associação criminosa armada, pesca ilegal, contrabando, além das conexões do esquema com o caso Bruno e Dom.

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