O ciclone extratropical que atingiu estados das Regiões Sul e Sudeste foi responsável pela morte de uma mulher em Macaé, no litoral norte do Estado do Rio. Creuza da Silva, de 65 anos, foi atingida no desabamento da fachada de um prédio comercial no centro da cidade. Segundo testemunhas, ela tirava fotografias quando a estrutura caiu em decorrência dos fortes ventos, que chegaram a 80km/h. Uma pessoa que passava pelo local no momento do acidente ficou ferida.
A cidade do Rio de Janeiro também viveu, ontem, um dia de ventos intensos, com registro de até 93,6 km/h no Forte de Copacabana. Foi o mais intenso vendaval na capital fluminense desde 2019 — quando foram registradas rajadas de 110,2 km/h.
A ventania arrancou portões, derrubou árvores e provocou uma forte ressaca na orla da cidade. A rotina dos cariocas também foi impactada pelas chuvas, que provocaram alagamentos que deixaram o trânsito engarrafado em vários pontos da cidade. A queda de uma árvore interditou a Rua das Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Em Copacabana, uma árvore caiu sobre um carro na Rua Souza Lima, mas ninguém ficou ferido.
No total, foram registradas 26 quedas de árvores, que provocaram danos à rede de alta tensão e deixou ruas inteiras sem energia elétrica. Técnicos da concessionária de energia Light passaram o dia atendendo pedidos de religamento.
O Centro de Operações Rio (COR) emitiu alerta de estado de mobilização. A Marinha alerta a população para os riscos da ressaca, com ondas de até 4 metros de altura, que podem atingir a orla da cidade até a noite de hoje.
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