DESAPARECIMENTO

'Pedi a Deus que mostrasse ela', diz pai que achou filha desaparecida em BH

Após dias de angústia e incertezas, os pais de Ana Luiza Santos Batista, de 17 anos, encontraram a filha na tarde desta sexta-feira (9/9)

Bruno Luis Barros - Estado de Minas
postado em 09/09/2022 23:13 / atualizado em 09/09/2022 23:13
Ana Luiza Santos Batista, de 17 anos, havia desaparecido na terça-feira (6/9) após sair da escola, no bairro Fernão Dias, região Nordeste de Belo Horizonte -  (crédito: Arquivo pessoal)
Ana Luiza Santos Batista, de 17 anos, havia desaparecido na terça-feira (6/9) após sair da escola, no bairro Fernão Dias, região Nordeste de Belo Horizonte - (crédito: Arquivo pessoal)

Após dias de angústia e incertezas, os pais de Ana Luiza Santos Batista, de 17 anos, celebram o reencontro com a filha. Ela estava desaparecida desde terça-feira (6/9) após sair da escola, no bairro Fernão Dias, região Nordeste de Belo Horizonte, e foi encontrada na tarde desta sexta-feira (9/9).

Em contato com a vice-diretora do colégio nessa quinta-feira (8/9) pela manhã, os pais foram informados que a mãe de uma aluna avisou, por telefone, que Ana estava no bairro Santa Tereza, na região Leste de BH, na companhia de sua filha.

Segundo o pastor, carpinteiro e pai da adolescente, Gilmar da Cruz, de 46 anos, ao pedir o endereço da mulher, a gestora do colégio disse que não poderia passar, sendo necessário entrar com uma ação judicial para obter essa informação.

Em conversa com o Estado de Minas nesta sexta-feira, o pai contou que achou a filha na tarde de hoje, por volta das 15h, após receber uma ligação de um policial, que teve acesso ao seu número de telefone por meio de uma das matérias que foram veiculadas na imprensa sobre o caso.



“Ele me disse que o bairro Santa Tereza tem quatro praças, sendo que uma é mais movimentada, perto de um colégio militar. “Então, fui para lá. Comecei a andar pelo bairro, pedindo a Deus que me mostrasse ela. Após mais de duas horas procurando, a encontrei na praça na companhia de outra jovem. Saí correndo e agarrei ela pelo braço”.

No entanto, segundo o pai, a outra adolescente que acompanhava a filha interferiu e não queria deixar que Ana saísse do local. Foi necessária a intervenção da polícia para que Gilmar conseguisse retornar com a jovem para sua residência.

“A outra menina me chamou de espancador, começou a me ameaçar e dizer que eu não poderia levá-la. Já na base policial do bairro, um sargento conversou com minha filha e essa outra menina. Aí, finalmente consegui colocá-la no carro e voltar para casa”, explicou Gilmar.

Vale ressaltar que ontem o pai contou à reportagem que no último sábado (3/9) ele estava na roça, quando recebeu uma mensagem da filha informando que iria para a casa de uma colega da escola, mas, posteriormente, descobriu que ela estava mentindo. Segundo ele, a jovem foi para a Virada Cultural naquele dia.

Na segunda-feira (5/9), quando ele voltou da roça, a esposa, Marlene Santos Batista Cruz, de 38 anos, contou que Ana tinha passado a noite toda fora e chegou em casa às 7h de domingo (4/9), com o olho roxo. Gilmar relatou que, ao ser questionada sobre a lesão, a jovem disse que caiu no banheiro.

“Acredito que, para não falar o real motivo de estar machucada, ela inventou para a amiga na praça que eu tivesse feito aquilo com ela, assim como inventou que tivesse caído no banheiro”, acrescentou o pai, que finalizou fazendo agradecimentos.

“Agradeço a Deus e a todos os veículos de imprensa que nos deram apoio nesta busca. Vocês não imaginam o tanto que vocês nos ajudaram. Também deixo um agradecimento especial aos nossos amigos e às polícias Civil e Militar que nos atenderam”.

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