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Criptomoedas próprias
Uma das estratégias usadas pela organização criminosa com parceiros no exterior era a de criação de criptomoedas próprias, que eram comercializadas por meio das empresas e garantiam pagamento de retornos mensais superfaturados, ou seja, muito acima dos preços de mercado. Assim, os criptoativos não possuíam registros nas bolsas internacionais e não possibilitavam a retirada dos lucros, portanto não retornavam ao bolso dos investidores.
Seguindo o modus operandi da quadrilha, parte do dinheiro era alocado para remunerar os membros do grupo e outra parcela era destinada à lavagem financeira, que acontecia por meio de remuneração mensal da aquisição de imóveis de alto valor, carros de luxo, embarcações, reformas, roupas de grife, jóias, viagens e diversos outros gastos.
*Estagiário sob supervisão de Andreia Castro