Telecomunicação

Brasil está na vanguarda das telecomunicações, diz conselheiro da Anatel

O 5G disponibilizado nas 27 unidades federativas alcança 24% da população brasileira e tem potencial de chegar a 50 milhões de pessoas

A tecnologia está cada vez mais presente na vida das pessoas e a conectividade já faz parte do cotidiano. Neste contexto, a chegada do 5G ao Brasil deve gerar impactos em vários setores, seja no particular, no público ou no mundo corporativo. Carros conectados, cidades inteligentes, maior segurança, automação industrial e agrícola e outras aplicações da tecnologia impulsionam a inovação e competitividade econômica no Brasil.

Na semana em que o sinal 5G chegou a todas as capitais brasileiras, o conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações, Moisés Queiroz, falou sobre os impactos da tecnologia em entrevista ao programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo (9/10), na TV Brasil, às 22h30. "Não podemos falar em desenvolvimento sem comunicação e o 5G vem trazer hoje o que há de mais moderno no mundo em tecnologia móvel", disse.

Durante a entrevista, o conselheiro da Anatel lembrou do leilão do 5G realizado em novembro de 2021. De acordo com ele, o modelo de leilão brasileiro foi um case mundial. "O Brasil está na vanguarda das telecomunicações no mundo. Até porque, o modelo do nosso leilão foi o modelo não arrecadatório, foi um modelo de compromissos de abrangência, isso vai prover ao nosso país uma maior conectividade, que falta a muitos outros países. O modelo de leilão brasileiro foi um case mundial do 5G e tem sido exaltado em outros países", explicou.

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Durante a entrevista, o conselheiro da Anatel lembrou do leilão do 5G realizado em novembro de 2021. De acordo com ele, o modelo de leilão brasileiro foi um case mundial. "O Brasil está na vanguarda das telecomunicações no mundo. Até porque, o modelo do nosso leilão foi o modelo não arrecadatório, foi um modelo de compromissos de abrangência, isso vai prover ao nosso país uma maior conectividade, que falta a muitos outros países. O modelo de leilão brasileiro foi um case mundial do 5G e tem sido exaltado em outros países", explicou.

Além disso, o serviço é mais sustentável. "A tecnologia 5G tem mais estabilidade, é uma tecnologia que é mais barata para as operadoras fazerem a transmissão do que a do 4G, ela gasta menos energia", esclarece Moisés Queiroz.

Na última quinta-feira (6), cinco capitais da Região Norte começaram a ter sinal do 5G sendo transmitido pelas antenas das operadoras. Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC) contam com a quinta geração da tecnologia e, com isso, o serviço passa a ser disponibilizado a todas as 27 capitais do país. Brasília foi a primeira a ativar o 5G. Gradualmente, as demais capitais liberaram o sinal.

De acordo com a Anatel, o serviço disponibilizado nas 27 unidades federativas alcança 24% da população brasileira e tem potencial de chegar a 50 milhões de pessoas. "À medida que isso vai avançando, eu imagino que já nas capitais que foram implantadas o sinal, daqui a dois anos, nós vamos sentir muito a diferença", estimou o conselheiro sobre os impactos da cobertura 5G para a rotina dos usuários da tecnologia.

Segundo o MCom, estão ativas 5.275 antenas de 5G standalone, também conhecido como 5G "puro" por usar uma infraestrutura totalmente nova e dedicada à tecnologia, sem aproveitar a estrutura já existente para o 4G. Essa quantidade é o dobro do mínimo (2.528) estabelecido no leilão de radiofrequências, o que garante maior cobertura do sinal nos bairros. Até 2025, o número de estações deve chegar a 6.370, conforme o compromisso assumido pelas empresas vencedoras dos lotes nacionais do leilão do 5G.

Assista à entrevista completa no programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (9) às 22h30.

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