MEMÓRIA

Ato reúne parentes e marca um ano da morte do congolês Moïse Kabagambe

Moïse tinha 24 anos quando foi brutalmente espancado até a morte em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense

Agência Brasil
postado em 24/01/2023 19:34 / atualizado em 24/01/2023 19:34
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Familiares e amigos do congolês Moïse Kabagambe realizaram no início da tarde hoje (24/1), no Rio de Janeiro, um ato para lembrar um ano da morte do jovem. Eles também cobram justiça. Moïse tinha 24 anos quando foi brutalmente espancado até a morte em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense. Ele trabalhava e recebia por diárias. Segundo a família, as agressões ocorreram após ele ter cobrado pagamento atrasado.

O episódio foi registrado em câmeras de segurança. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que a causa da morte foi traumatismo do tórax, com contusão pulmonar, causada por ação contundente.

Pouco mais de uma semana depois, foram presos Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, Fábio Pirineus da Silva e Brendon Alexander Luz da Silva. Os três foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em 22 de fevereiro do ano passado e respondem por homicídio triplamente qualificado, mas ainda não há data para o julgamento. O juiz ainda decidirá se o caso deve ser analisado por um Tribunal de Júri.

Aleson, Fábio e Brendon estão atualmente em prisão preventiva na Penitenciária Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro. Outras três pessoas, acusadas de omissão de socorro, respondem em liberdade.

Moïse havia deixado o Congo para escapar da guerra e da fome e morava no Brasil desde 2014 com a mãe e os irmãos. Após a repercussão do caso, a família do jovem congolês recebeu da prefeitura a concessão de um quiosque comercial no Parque de Madureira, na zona norte da cidade.

Em memória do jovem, também foi celebrada uma missa na manhã de hoje (24) aos pés do Cristo Redentor. Já o ato organizado pelos familiares foi feito em frente ao quiosque onde ele trabalhava na Barra da Tijuca. A mobilização contou com a presença de representantes de entidades que atuam em defesa dos direitos humanos. 

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