Jornal Correio Braziliense

HENRY BOREL

Monique, acusada pela morte do filho, volta a trabalhar em Secretaria do RJ

A mulher, acusada pela morte do próprio filho, o menino Henry, volta à Secretaria de Educação do município do Rio de Janeiro

Monique Medeiros, acusada pela morte do próprio filho, Henry Borel, de 4 anos, em março de 2021, voltou a trabalhar da Secretaria de Educação na cidade do Rio de Janeiro. A servidora pública concursada, que responde em liberdade, está — segundo a Secretaria — atuando no almoxarifado enquanto aguarda o julgamento para definir seu futuro. 

Em dezembro, quando exerceu uma posição administrativa, Monique recebeu um salário no valor de R$ 3,1 mil. Segundo o jornal O Globo, ela estava de licença desde abril de 2021, quando foi presa preventivamente. Ela chegou a ser presa, mas foi solta após decisão monocrática do relator do caso no STJ, ministro João Otávio de Noronha. Monique e o ex-vereador Dr. Jairinho serão julgado pelo II Tribunal do Júri.

Em 2020, Monique exercia o cargo de diretora na escola municipal Ariena Vianna da Silva, em Senador Camará, na Zona Oeste da cidade, depois, pediu exoneração do cargo de diretora e assumiu um cargo no Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM), onde passou a atuar no gabinete do conselheiro Luiz Antônio Guaraná. Ela foi exonerada do TCM em março de 2021, mas não perdeu a matrícula por ser concursada e estar licenciada.

Leia a nota da Secretaria:

A orientação jurídica recebida pela Secretaria Municipal de Educação foi de que como a servidora foi solta pelo Superior Tribunal de Justiça e ainda não houve sentença condenatória, não há como a servidora concursada ser afastada e ter sua remuneração suspensa, razão pela qual ela retornou ao trabalho, em função administrativa no almoxarifado da Secretaria.

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