Violência

Sonia Guajajara denuncia assassinato de mais um indígena no Maranhão

Sonia Guajajara disse que se reuniu na tarde desta terça-feira com o governador do Maranhão, Carlos Brandão, "para definir urgentemente ações para apurar o caso."

Agência Brasil
postado em 01/02/2023 08:44
 (crédito:  Valter Campanato/Ag..ncia Brasil)
(crédito: Valter Campanato/Ag..ncia Brasil)

 

A ministra dos Povos Originários, Sonia Guajajara, denunciou em seu Twitter na noite desta segunda-feira (31) que mais um indígena teria sido assassinado no estado do Maranhão. Segundo a ministra, a vítima era morador da Terra Indígena Araribóia e era funcionário da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).

Sonia Guajajara disse que se reuniu na tarde desta terça-feira com o governador do Maranhão, Carlos Brandão, "para definir urgentemente ações para apurar o caso."

Hoje ocorreu mais um brutal assassinato na TI Araribóia, no estado do Maranhão. O morador da terra indígena era funcionário da Sesai e foi encontrado morto. Me reuni com o governador do MA, Carlos Brandão,no final desta tarde, para definir urgentemente ações para apurar o caso.

— Sonia Guajajara (@GuajajaraSonia) January 31, 2023

No dia 28, um indígena identificado como Valdemar Marciano Guajajara foi encontrado morto na cidade de Amarante do Maranhão (MA). Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o corpo de Valdemar, que morava na aldeia Nova Viana, na Terra Indígena Arariboia, foi encontrado com marcas de espancamento na cabeça. 

O corpo foi encontrado em um bairro da área urbana da cidade de Amarante do Maranhão, que faz fronteira com a terra indígena. Uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) se deslocou até o local e removeu o corpo do indígena. Ainda não há laudo para informar a causa da morte.

Na quarta-feira (25), outro indígena foi encontrado morto próximo à Terra Indígena Cana Brava, às margens da BR-226, na Aldeia Jurema, localizada próxima ao município de Grajaú (MA). De acordo com o Cimi, o corpo de José Inácio Guajajara foi encontrado com marcas de violência, mas de acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz (MA), a morte decorreu de causas naturais.

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