Varíola do macaco

Anvisa prorroga autorização de antiviral para tratamento contra monkeypox

O medicamento só poderá ser importado pelo Ministério da Saúde e a prorrogação da licença se estenderá por seis meses. O Brasil ainda não possui um medicamento ou ensaio clínico com autorização para uso nacional

Tainá Andrade
postado em 06/03/2023 17:40 / atualizado em 06/03/2023 17:40
 (crédito: Niaid/Divulgação)
(crédito: Niaid/Divulgação)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou a dispensa de registro para o medicamento Tecovirimat, concentração de 200 mg — antiviral utilizado no tratamento da varíola do macaco (mpox). A decisão foi tomada nesta segunda-feira (6/3) pela Diretoria Colegiada (Dicol) por unanimidade, em decorrência de uma solicitação feita pelo Ministério da Saúde.

Até hoje, o Brasil não possui um protocolo de ensaio clínico ou medicamento registrado para tratar a doença, por isso é importante que o Ministério da Saúde tenha autorização para importar e utilizar o medicamento no país. A dispensa do registro durará mais seis meses e somente a pasta tem autorização para importar o produto.

O Tecovirimat é um antiviral desenvolvido para tratar a varíola comum, mas, em 2022, foi licenciado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para combater a mpox. Ele já é utilizado nos Estados Unidos em adultos, adolescentes e crianças com peso mínimo de 13 kg. Não é um produto amplamente disponível.

Antivirais são utilizamos, normalmente, na fase inicial da infecção — quando a carga viral está mais alta — e serve para bloquear a invasão do vírus e diminuir a replicação deles nas células. Dessa forma, o agravamento se torna mais difícil.

De acordo com o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), até o dia 24 de janeiro deste ano, foram confirmados 10.711 casos de mpox e 11 óbitos no país. Somente no primeiro mês de 2023 foram atendidos 32 casos, sendo 22 confirmados, cinco descartados e cinco em investigação. A faixa etária está entre 30 a 39 anos. Os homens cis têm sido a maior parte dos infectados (87% dos casos), as mulheres cis são 5,5%.

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