Saúde

OMS define novas prioridades e intervalo para vacinação contra covid

A nova recomendação divide a população em três grupos. Para os de alto risco, a sugestão é que se tome mais uma dose no intervalo entre seis meses e um ano depois da última

Tainá Andrade
postado em 28/03/2023 17:17
 (crédito: Sandro Araújo / Agência Brasília)
(crédito: Sandro Araújo / Agência Brasília)

Nova recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) feita, nesta terça-feira (28/3), destaca que populações de alto risco devem obter um adicional da vacina contra covid-19 entre seis meses e um ano após a última dose.

O Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (Sage) dividiu as prioridades em alta, média e baixa. No primeiro grupo estão pessoas idosas, com comorbidades ou baixa imunidade, grávidas e crianças de seis meses ou mais. Depois estão adultos saudáveis e, por último, crianças e adolescentes saudáveis.

Na lista, os especialistas incluíram no intervalo profissionais de saúde que atuam diretamente com a doença, assim como as crianças com comorbidades e em condições imunocomprometidas. A medida se justifica por esses grupos correrem o risco de desenvolver o coronavírus de forma grave.

"Embora baixo no geral, a carga de covid-19 grave em bebês com menos de 6 meses ainda é maior do que em crianças de 6 meses a 5 anos. A vacinação de gestantes — inclusive com uma dose adicional se tiverem passado mais de 6 meses desde a última dose — protege tanto elas quanto os fetos, ao mesmo tempo em que ajuda a reduzir a probabilidade de hospitalização de bebês por covid-19”, explica o texto da recomendação.

Bivalentes

Também foram atualizadas as regras para as vacinas bivalentes. A orientação é que os países passem a utilizar o imunizante BA.5 para a série primária.

No Brasil, a bivalente da Pfizer começou a ser aplicada em 27 de fevereiro, mas somente em alguns grupos. São eles: pessoas idosas, cidadãos que vivem em instituições de longa permanência (ILP), pacientes que são imunocomprometidos e pessoas com deficiência de 12 anos para cima, populações indígenas, ribeirinhas e quilombolas, presos, adolescentes em medidas socioeducativas, gestantes e puérperas e profissionais de saúde.

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