violência nas escolas

GT terá 90 dias para formular proposta de combate à violência na escola

Grupo de trabalho interministerial terá encontros semanais e mensais, com ministros, afirma Camilo Santana, ministro da Educação, após primeira reunião

Mariana Albuquerque*
postado em 06/04/2023 13:10 / atualizado em 06/04/2023 13:11
 (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
(crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou, na manhã desta quinta-feira (6/4), que o grupo de trabalho interministerial, instaurado após a tragédia de ontem na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), terá encontros semanais e mensais, com um prazo de 90 dias para a apresentação de uma proposta.

"A primeira reunião foi hoje, primeiro para definir as equipes de cada Ministério que irão participar, estar à frente. Nós vamos fazer reuniões semanais, com as equipes técnicas, e a gente definiu os responsáveis por cada ministério para estarem a frente dessa discussão. Temos 90 dias para apresentar todo o documento final com a proposta dessa política nacional de enfreamento à violência nas escolas", afirmou Camilo.

O ministro falou também sobre a criação de um protocolo para unidade de ensino públicas e particulares. Santana também incluiu as universidades no projeto, e disse que as instituições também estarão incluídas na discussão. 

"Aliás, o que fizemos hoje foi ampliar a participação de instituições e ensino superior. Nós temos casos em nossa universidades brasileiras. Então, primeiro a definição de um calendário, serão reuniões semanais, e reunião mensal com os ministro presentes para tomar pé das decisões", explicou o ministro.

Segundo Camilo Santana, algumas propostas já surgiram neste primeiro encontro e será feito um pedido de recolhimento de dados sobre os casos de violência nas escolas. 

"Vamos definir um conjunto de entidades e especialistas que vamos convidar a participar desse processo. Por exemplo, a nível do Ministério da Educação, vamos encomendar um mapeamento sobre violência nas escolas (...). Também vamos ouvir professores, ouvir secretários de Educação e ouvir entidades na área de educação, na área de segurança e na área de direitos humanos", completou.

*Estagiária sob a supervisão de Ândrea Malcher

 

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