Disque 100 adota protocolo para receber denúncias de ameaça de ataque a escolas

Por meio do recém lançado canal do whatsapp, é possível fornecer mensagens de texto, áudios, fotos e arquivos multimídia e links ou URLs, além do usuário poder fazer chamada de vídeo com a utilização de Libras

Ândrea Malcher

postado em 13/04/2023 17:24 / atualizado em 13/04/2023 17:40

Vigília em frente a creche Centro Bom Pastor em Blumenau, onde quatro crianças foram mortas este mês - (crédito: Anderson Coelho/AFP)

A central do Disque 100, por meio do WhatsApp, agora tem um protocolo específico de atendimento a denúncias sobre violência em escolas. Por meio do número (61) 99611-0100, a central Disque Direitos Humanos receberá mensagens de texto, áudios, fotos e arquivos multimídia e links ou URLs, além do usuário poder fazer chamada de vídeo com a utilização da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

“Estamos com a proposta de aprimorar a central de atendimento para receber denúncias referentes aos ataques, fazendo com que os órgãos da Segurança Pública sejam acionados de forma mais imediata. O Disque 100 cumpre seu papel de prevenção à violência sendo mais uma ferramenta do governo federal no enfrentamento aos ataques em escolas”, afirma o ouvidor nacional dos Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira.

• Dino: Mais de 100 pessoas já foram detidas por ameaças de ataques a escolas
  
• Dino diz que foram identificados cerca de mil perfis que postaram ameaças
  
• Portaria determina formação de banco de dados sobre conteúdos de violência
  
• Disque-denúncia: governo estuda criação de linha para violência escolar
  

O Disque 100 recebe e encaminha às forças de segurança, em caráter de urgência, denúncias de ameaças à escolas, creches, universidades e demais instituições de ensino.

Ao denunciar, é preciso informar dados como local de ameaça e dados do suspeito, se possível. Para postagens, é importante fornecer o meio usado como site, rede social, endereço eletrônico e o nome do usuário e URL do perfil, em caso do Twitter, Instagram, Facebook, redes sociais em geral. A pessoa denunciante não precisa se identificar.