VIOLÊNCIA

Brasileiras presas por engano contraíram infecção na prisão da Alemanha

A doença foi contraída pelo uso coletivo de roupas e calcinhas entre as mulheres que estavam no presídio

Talita de Souza
postado em 22/04/2023 18:07
 (crédito: Reprodução/Instagram @katyna.baia)
(crédito: Reprodução/Instagram @katyna.baia)

De volta ao Brasil, as goianas Kátyna Baía e Jeanne Paolini, presas por engano ao terem as malas trocadas por uma com droga na Alemanha em 5 de março, ainda vivem consequências do episódio que interrompeu as férias das companheiras. Neste sábado (22/4), Kátyna revelou que ela e Jeanne contraíram uma infecção bacteriana na pele durante o período em que ficaram presas injustamente em Frankfurt, entre 5 de março e 11 de abril.

A personal trainer compartilhou que as duas visitam uma dermatologista para cuidar da infecção. Segundo a profissional, a doença foi contraída pelo uso coletivo de roupas e calcinhas entre as mulheres que estavam no presídio.

“Voltamos com uma infecção bacteriana na pele que de acordo com a Daíne (dermatologista), se deu em função do uso coletivo de roupas e calcinhas! (SIM, ERA TUDO DE USO COLETIVO). Mais um problema daquela prisão arbitrária e injusta. Mas vamos superar!”, desabafa Kátyna.

Ela e Jeanne foram soltas após a Polícia Federal comprovar ao governo alemão que as duas tiveram as malas trocadas por criminosos ainda no Brasil, em uma área restrita do Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU), e que não sabiam sobre as drogas. Elas foram presas assim que aterrissaram em Frankfurt, em uma escala para Berlim. A mala com o nome delas abrigava lotes de cocaína.

As duas buscam reparação na Justiça contra os responsáveis pela troca da identificação da bagagem delas. Além da prisão, as brasileiras sofreram com a falta de medicamentos, que estavam nas malas de mão retida pela polícia, durante todo o tempo da prisão. As duas também permaneceram em celas separadas durante o tempo em que ficaram no local.

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