POLÍCIA

Operação policial no Guarujá deixa pelo menos 13 mortos em São Paulo

A corregedoria da polícia investiga mais mortes supostamente associadas à operação. A Operação Escudo continua em andamento

Agence France-Presse
postado em 01/08/2023 15:46 / atualizado em 01/08/2023 15:46
Policial das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar  -  (crédito: Rebeca Nóbrega/CB/D.A.Press)
Policial das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar - (crédito: Rebeca Nóbrega/CB/D.A.Press)

Uma operação policial deixou pelo menos 13 mortos desde o fim de semana no Guarujá, após a morte de um policial militar dias antes, informaram autoridades nesta terça-feira (1º/8).

"Treze suspeitos morreram em confrontos com as forças de segurança desde o início da operação" na sexta-feira (28), disse a Secretaria de Segurança de São Paulo em comunicado.

A corregedoria da polícia investiga mais mortes supostamente associadas à operação, informou sua assessoria de imprensa.

O policial militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, foi morto a tiros na última quinta-feira (27) enquanto fazia o patrulhamento de comunidade do município costeiro, que fica a 60 km da capital.

A Operação Escudo, de "repressão ao tráfico de drogas e ao crime organizado", continua em andamento na Baixada Santista, região formada por nove municípios, incluindo o Guarujá.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que todas as mortes foram resultado de "confrontos de criminosos com a polícia" e negou os "excessos" denunciados por moradores da região.

Até o momento, 32 suspeitos foram presos, incluindo o suposto autor dos disparos contra Reis, e 11 armas e 20,3 quilos de drogas foram apreendidas, detalhou a Secretaria de Segurança do estado.

A operação foi duramente criticada por organizações de direitos humanos e pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, que classificou a reação dos militares como "não proporcional em relação ao crime cometido".

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