Pernambuco

PF e Marinha apreendem 3,6 toneladas de cocaína em navio que ia para a África

A ação, feita em Pernambuco em conjunto com a Marinha do Brasil, faz parte de operação que combate os crimes transfronteiriços e ambientais

As 3,6 toneladas de cocaína tinham a África como destino
 -  (crédito: Reprodução / Marinha)
As 3,6 toneladas de cocaína tinham a África como destino - (crédito: Reprodução / Marinha)
postado em 19/09/2023 21:13 / atualizado em 19/09/2023 21:15

A Marinha do Brasil (MB) e a Polícia Federal (PF) deflagraram, nesta terça-feira (19/9), na costa do estado de Pernambuco, uma operação que resultou na apreensão de 3,6 toneladas de cocaína em uma embarcação que tinha como destino a África. Segundo a corporação, essa foi a maior apreensão de cocaína realizada no mar brasileiro.

A ação faz parte da Operação Ágata Nordeste, que representa um esforço conjunto das forças de segurança e fiscalização para combater os crimes transfronteiriços e ambientais.

Segundo relato das agências, durante a ação, um Navio-Patrulha de 500 toneladas da Marinha, que transportava os agentes da PF, abordou a embarcação Palmares 1, alvo da operação. No momento da abordagem, havia cinco tripulantes na embarcação. A apreensão ocorreu a 18 milhas náuticas de Recife (PE), o que equivale a, aproximadamente, 33 quilômetros. Após apreendida, a Palmares 1 foi rebocada pelo Navio-Patrulha para o Porto do Recife.

Operações Interagências

Desde 2020, as operações interagências resultaram na apreensão de mais de 17 toneladas de cocaína; 4,3 toneladas de haxixe; 695 toneladas de cigarro; 113,34 toneladas de pescado; 14 toneladas de maconha e 3.146 m³ de madeira.

Nesse contexto, a Marinha tem cooperado com órgãos federais para a repressão aos delitos, quanto ao uso do mar, águas interiores e áreas portuárias, podendo ser na forma de apoio logístico, de inteligência, de comunicações, como também na área de instrução. A Operação Ágata Nordeste é apenas uma das diversas operações interagências que ocorrem durante o ano.

Além da PF, a Marinha tem atuado conjuntamente com a Receita Federal, o Ibama, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

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