Chuva em Natal: aulas, serviços de saúde e linhas de trem estão suspensos

Defesa Civil da cidade orientou que a população evite sair às ruas neste momento. "A previsão é de mais chuvas para as próximas horas", diz a Defesa Civil

O Inmet emitiu um alerta de perigo em Natal e na região metropolitana - (crédito: Reprodução/Twitter @Freire Juliano)

Correio Braziliense

postado em 28/11/2023 09:46 / atualizado em 28/11/2023 09:46

Fortes chuvas que caem, desde segunda-feira (27/11), na cidade de Natal (RN), e região metropolitana, prejudicaram os serviços de educação, saúde e transporte. De acordo com a prefeitura da capital, as aulas nas escolas municipais, os atendimentos em unidades de saúde e o funcionamento das linhas de trens urbanos foram afetados pelo temporal.

As chuvas provocaram alagamentos nas ruas e em algumas casas de Natal. A Defesa Civil da cidade orientou que a população evite sair às ruas neste momento. "A previsão é de mais chuvas para as próximas horas", diz a nota.

De acordo com Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), as chuvas devem continuar em intensidades moderada a forte nas próximas horas. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um comunicado que classifica o nível do temporal como de "perigo". 

"Chuva entre 30 e 60mm/h ou 50 e 100mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h). Risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas", afirma o Inmet. O instituto também orienta que, em caso de rajadas de chuva, as pessoas evitem ficar embaixo de árvores e que desliguem a energia elétrica dos ambientes. 

Chuva, trovões e relâmpagos nesta noite em Natal. pic.twitter.com/exb0NBGkOy

— Canindé Soares (@canindesoares) November 28, 2023

Calçamento recém feito, na primeira chuva se abriu todinho.
Moinho dos ventos/Extremoz#natal #chuva pic.twitter.com/jZJ4UDdk0D

— Eu_Stefs ???????? (@StefannyTenorio) November 28, 2023

Abrigos

De acordo com o portal de notícias G1, houve relatos de famílias que tiveram suas residências invadidas pela água. "Assim que eu percebi que começou a encher a água, ai coloquei eles em cima da mesa e fiquei gritando por socorro. Meu portão arrebentou, não teve o que fazer", relatou Camila de Sousa, operadora de caixa, em entrevista ao jornal. 

A Secretaria Municipal de Assistência Social montou um abrigo para atender famílias que tiveram suas casas inundadas.