Com mais de duas décadas de atuação, o colégio Pódion surgiu em Brasília com a premissa de ser um dos cursos preparatórios mais reconhecidos do Brasil. Para isso, a instituição apostou em um ambiente de estudo motivador, cuidados socioemocionais, programas de ensino desafiadores e professores com excelência curricular. Essa linha de atuação dentro da área educacional trouxe resultados positivos: em pouco tempo, o cursinho se destacou dentro do mercado e, de forma natural, ampliou o seu escopo de atuação.
"Na condição de cursinho, nós recebíamos estudantes de diversas escolas de Brasília. Víamos diversas lacunas na aprendizagem desses alunos, demonstrando que eles não tinham alguns pré-requisitos de estudos. Nós, enquanto curso preparatório, já tratávamos as deficiências acadêmicas desses estudantes. Por isso, pensamos em prepará-los mais cedo e, assim, ampliamos a nossa instituição", conta George Gonçalves, diretor do Pódion.
Atualmente, o colégio atua na formação de estudantes desde o ensino fundamental I — segmento recentemente implementado na unidade da Asa Norte (SGAN 913) — até o ensino médio. Dessa forma, o Pódion possibilita a conclusão do ciclo da educação básica obrigatória e, além disso, traz robustez para toda a fase preparatória para a conquista das almejadas vagas universitárias.
Com a primeira turma do ensino médio, o Pódion já demonstrava êxito na sua transição de cursinho para instituição de ensino completa com preparação direcionada para os vestibulares. Segundo George, o índice de aprovação chegou a quase 80%. "Além disso, mesmo depois do crescimento do colégio, a gente ainda consegue percentuais significativos e superiores do que esse inicial. Atualmente, a gente chegou a ter perto de 90% do nosso terceiro ano sendo aprovado em instituições públicas, universidades estaduais e federais", celebra o diretor.
Parte do sucesso dos alunos nos vestibulares nacionais diz respeito ao processo de ensino-aprendizagem do Pódion. George explica que a aplicação de hábitos e rotinas de estudo, por exemplo, são aspectos fundamentais para a instituição. No entanto, o diretor informa que o incentivo dessas práticas não é apenas em prol da aprovação nos exames para o ingresso às universidades.
"Independente do aluno estar se preparando para um vestibular, as rotinas de estudo agregam outros hábitos, como organização e saber gerir a própria agenda, implementando lista de prioridades. Esses aspectos a gente leva para o resto da vida, independente da profissão escolhida, pois são essenciais para qualquer carreira", informa.
Ensino fundamental I
Segundo o Pódion, os anos iniciais do ensino fundamental apontam para a necessidade de articulação com as experiências vivenciadas pelos estudantes na educação infantil; devendo os dois primeiros anos ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que o estudante se aproprie do sistema de escrita alfabética, de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e escrita e ao seu envolvimento em diversas práticas de letramento.
"O nosso colégio é voltado para o aluno. Todas as nossas ações têm a preocupação de atingir o estudante. Dessa forma, existe uma valorização do aprendizado. No ensino médio, temos um prédio de estudos; não é apenas uma sala. O espaço foi construído para que cada indivíduo tenha condições de se preparar para fazer as escolhas das suas vidas. Tudo isso tem um peso e um valor para nós. Dessa forma, a implementação do ensino fundamental I passou por esse processo, onde vimos a necessidade de ajudar as nossas crianças", conta César Augusto Berçott, coordenador do ensino fundamental I.
A abertura desse segmento também envolveu a avaliação da equipe pedagógica acerca da dificuldade que alunos têm para o desenvolvimento de habilidades acadêmicas. Berçott informa que, na implementação do ensino fundamental II, foi observado que até aos 15 anos, os alunos chegavam ao final do nono ano com hábitos enraizados e de difícil reversão apenas nos três anos de ensino médio.
"Alguns possuíam a consciência de que tinham que estudar, mas eles não sabiam como, pois não tinham a rotina. Então, a gente veio com essa cultura para o ensino fundamental II para ensiná-los a estudar e gerar esse hábito e rotina", complementa George.
Além disso, segundo o diretor, a premissa para o fundamental I também teve um olhar diferenciado para a faixa etária, reforçando a importância do desenvolvimento de outras áreas além da cognitiva, como o desenvolvimento socioemocinal e motor. Com essa iniciativa, a instituição conseguiu promover um Pódion para cada fase do estudante, focando em suas necessidades individualizadas.
Matéria escrita pela jornalista Gabriella Collodetti