Os hábitos noturnos desempenham um papel relevante na manutenção da saúde cerebral e podem influenciar o risco de desenvolvimento do Alzheimer. Embora fatores como idade e predisposição genética sejam impossíveis de modificar, escolhas cotidianas relacionadas à alimentação e ao estilo de vida têm impacto direto na proteção do cérebro. Estudos recentes apontam que algumas práticas comuns à noite podem prejudicar a qualidade do sono, aumentar a inflamação e favorecer processos ligados ao declínio cognitivo.
Entre as principais recomendações de especialistas, destaca-se a necessidade de atenção ao que se consome após o entardecer. Bebidas açucaradas, refeições pesadas e o uso de substâncias estimulantes são exemplos de comportamentos que, se evitados, podem contribuir para a preservação das funções cognitivas. A adoção de uma rotina noturna mais equilibrada pode ser uma estratégia eficaz para quem busca reduzir os riscos associados ao Alzheimer.
Quais hábitos noturnos aumentam o risco de Alzheimer?
Algumas atitudes rotineiras no período da noite podem comprometer a saúde do cérebro a longo prazo. O consumo frequente de bebidas com alto teor de açúcar, como refrigerantes e chás industrializados, está associado ao aumento da inflamação e da resistência à insulina, fatores que favorecem o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Além disso, ingerir álcool próximo ao horário de dormir pode prejudicar a qualidade do sono, interferindo nos processos de recuperação cerebral.
Outro ponto de atenção é o consumo de cafeína e de alimentos ricos em sódio no período noturno. A cafeína, presente em cafés, chás pretos e chocolates, pode dificultar o início do sono e reduzir o tempo de descanso profundo, essencial para a eliminação de toxinas do cérebro. Já o excesso de sódio, encontrado em alimentos ultraprocessados, pode prejudicar a circulação sanguínea cerebral e aumentar a pressão arterial, fatores de risco para o Alzheimer.

Como a alimentação pode ajudar a prevenir o Alzheimer?
A escolha dos alimentos no jantar e nos lanches noturnos tem influência direta na saúde cerebral. Optar por refeições leves, ricas em fibras, gorduras saudáveis e proteínas magras, favorece a digestão e contribui para um sono de melhor qualidade. Dietas baseadas em vegetais, como a dieta MIND, têm sido associadas à redução do risco de declínio cognitivo. Essa abordagem prioriza o consumo de frutas vermelhas, folhas verdes, grãos integrais, oleaginosas, peixes e azeite de oliva.
- Evitar refeições pesadas: grandes volumes de comida à noite podem causar desconforto e dificultar o sono.
- Reduzir o consumo de sódio: preferir temperos naturais, como ervas e especiarias, em vez de sal.
- Priorizar alimentos antioxidantes: frutas, verduras e sementes ajudam a combater o estresse oxidativo.
- Limitar bebidas estimulantes: trocar café e chá preto por infusões sem cafeína, como camomila ou erva-doce.
Quais práticas noturnas podem fortalecer a saúde do cérebro?
Além da alimentação, outras ações realizadas à noite podem contribuir para a prevenção do Alzheimer. A prática regular de exercícios físicos, mesmo que leves, auxilia na circulação sanguínea e no controle de fatores de risco, como hipertensão e diabetes. Manter uma rotina de sono consistente, com horários regulares para dormir e acordar, é fundamental para a regeneração cerebral.
- Estabelecer um horário fixo para dormir: ajuda a regular o ciclo circadiano e melhora a qualidade do sono.
- Evitar telas antes de dormir: a luz azul de celulares e computadores pode dificultar o adormecer.
- Praticar técnicas de relaxamento: meditação, respiração profunda ou leitura leve podem preparar o corpo para o descanso.
- Realizar atividades físicas regulares: caminhadas ou alongamentos no início da noite favorecem o sono e a saúde cerebral.
Pequenas mudanças na rotina noturna, como substituir bebidas açucaradas por opções naturais, evitar refeições pesadas e priorizar o descanso, podem ter um efeito significativo na proteção do cérebro. Adotar uma alimentação equilibrada e manter hábitos saudáveis são estratégias recomendadas por especialistas para reduzir o risco de Alzheimer e promover o bem-estar ao longo dos anos.







