Embora seja comum acreditar que os medos infantis desaparecem com o tempo, pesquisas demonstram que diversas fobias surgidas na infância ou adolescência podem persistir ao longo da vida, impactando o comportamento, a rotina e até a saúde dos adultos. Compreender como esses temores se manifestam e de que forma podem ser enfrentados é fundamental para promover o bem-estar e a qualidade de vida.
Os medos e fobias comuns em adultos que podem causar problemas
Muitos acreditam que, ao se tornarem adultos, deixam os medos da infância para trás. Na verdade, certas fobias adquiridas ainda jovens podem nos acompanhar por toda a vida, revelando que alguns temores permanecem mesmo com o passar dos anos.
| Fobia | Significado |
|---|---|
| Acrofobia | Medo de alturas |
| Aerofobia | Medo de voar |
| Aracnofobia | Medo de aranhas |
| Ofidiofobia | Medo de cobras |
| Trypanofobia | Medo de agulhas |
| Claustrofobia | Medo de lugares fechados ou confinados |
| Misofobia | Medo de germes e sujeira |
| Trypofobia | Medo ou aversão a padrões de buracos ou círculos pequenos |
Acrofobia: Por que o medo de alturas permanece na vida adulta?
A acrofobia, ou medo de alturas, segue entre as fobias mais comuns. Mais de 6% das pessoas são afetadas por esse temor persistente, o que leva muitos a evitar locais elevados como prédios e pontes.
Esse medo pode causar sintomas físicos, como vertigem, falta de ar e batimento cardíaco acelerado. Situações corriqueiras, como subir escadas ou usar elevadores, podem ser um desafio real para quem sofre dessa condição.

O que causa o medo de voar em tantos adultos?
A aerofobia, ou medo de voar, acomete de 10% a 40% dos adultos nos Estados Unidos. Essa fobia pode gerar ansiedade extrema em viagens aéreas e até levar à recusa total do uso do avião.
Para esses casos, técnicas como a terapia de exposição têm se mostrado eficazes, ajudando progressivamente a pessoa a se acostumar com a experiência de voar.
Aracnofobia e ofidiofobia têm raízes evolutivas?
Tanto a aracnofobia (medo de aranhas) quanto a ofidiofobia (medo de cobras) são reações intensas a animais associados a perigos potenciais. Ver uma aranha ou uma cobra pode desencadear medo quase instantâneo em algumas pessoas.
Pesquisadores sugerem que esses medos são comportamentos herdados de nossos ancestrais, para os quais evitar essas criaturas era uma questão de sobrevivência.
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Como o medo de agulhas pode afetar a saúde das pessoas?
A trypanofobia, ou medo de agulhas, traz risco à saúde porque faz muitos evitarem tratamentos médicos essenciais. Indivíduos com esse temor frequentemente fogem de consultas, injeções e vacinas.
Esse comportamento pode resultar em ameaças sérias, como o adiamento do diagnóstico ou a recusa de terapias fundamentais.

Quais fobias estão relacionadas a espaços fechados e germes?
A claustrofobia desencadeia pânico em cerca de 5% das pessoas que se sentem presas em locais pequenos, como elevadores ou aviões. Sintomas físicos comuns incluem dificuldade para respirar e sensação de sufocamento, levando à evitação de ambientes confinados.
Já a misofobia envolve medo intenso de germes e sujeira. Nestes casos, são comuns hábitos de limpeza excessiva e evitação de locais percebidos como impuros. Principais comportamentos frequentemente observados incluem:
- Lavar as mãos repetidamente ao longo do dia
- Evitar contato físico com outras pessoas
- Limpar superfícies frequentemente em ambientes públicos ou domésticos
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Por que a trypofobia causa aversão a círculos e buracos?
A trypofobia caracteriza-se pelo medo ou aversão a padrões de círculos ou pequenos buracos. Estudos sugerem que esse medo pode ter origem evolutiva, já que tais padrões lembram colmeias ou doenças infecciosas.
Cerca de 15% das pessoas relatam desconforto diante dessas imagens, o que pode causar arrepio e até náusea em alguns casos.
No fim das contas, nenhum adulto está totalmente livre dos medos. Algumas fobias diminuem, outras evoluem e certas permanecem constantes. O mais importante é aprender a lidar e coexistir com esses temores.









