Ao se preparar para uma viagem de avião, é comum ver passageiros chegando ao aeroporto com bastante antecedência, principalmente em voos internacionais. A ideia é evitar imprevistos no caminho, filas ou atrasos no check-in e no despacho de bagagem. No entanto, esse tempo extra frequentemente resulta em idas às praças de alimentação do aeroporto. Recentemente, alertas estão sendo amplamente compartilhados em redes sociais como Instagram e Facebook, destacando o cuidado necessário com determinadas escolhas alimentares nesses ambientes.
Nos terminais aéreos, há inúmeras opções de comida, que vão desde restaurantes de alto padrão até lanchonetes e quiosques variados. Muitos desses estabelecimentos têm o hábito de deixar alimentos fora de embalagens por longos períodos. O risco está justamente nisso: quando os alimentos permanecem expostos por muito tempo, aumentam as chances de contaminação bacteriana. Fatores como temperatura elevada, umidade e o fluxo constante de pessoas e ar facilitam o desenvolvimento de microrganismos e toxinas responsáveis por quadros de intoxicação alimentar. Órgãos reguladores, como a Anvisa, alertam para a necessidade de manter bons padrões de armazenamento nos pontos de venda públicos dos aeroportos.
Por que os alimentos expostos oferecem perigo?
É comum que áreas que exibem refeições prontas não contem com um controle adequado da temperatura, além de frequentemente estarem localizadas perto de fontes de calor. A falta de barreiras protetoras — como expositores fechados ou recipientes lacrados — deixa os produtos expostos à sujeira, insetos e contato de diversas pessoas. Quanto mais tempo esses alimentos permanecem sem proteção, maior é a proliferação de microrganismos, o que eleva o risco de ocorrências de intoxicações alimentares. Casos desse tipo já provocaram episódios em grandes aeroportos de metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, resultando em campanhas de conscientização aos passageiros.

Como reduzir os riscos de intoxicação alimentar no aeroporto?
Para diminuir as chances de contrair problemas alimentares ao comer no aeroporto, é recomendável planejar-se antes. Profissionais indicam levar consigo alimentos de confiança, como frutas desidratadas, sementes oleaginosas (como castanhas e amêndoas) ou frutas frescas de fácil transporte, como maçã e banana. Sanduíches feitos em casa com ingredientes conhecidos, além de biscoitos e barrinhas nutritivas, também são boas escolhas.
Quais lanches são ideais para levar na viagem?
Quem segue alguma dieta específica pode preparar refeições caseiras dentro de recipientes térmicos, evitando depender de alimentos possivelmente inseguros no aeroporto. Essa atitude mantém a saúde protegida e ainda reduz custos, já que as opções alimentares nos aeroportos costumam ser mais caras. Várias companhias aéreas, como a LATAM Airlines e a Azul Linhas Aéreas, permitem o embarque com certos tipos de lanches — sempre verifique as normas no site da empresa aérea antes de viajar.
Planejar a alimentação antes de embarcar realmente vale a pena?
Incluir o planejamento alimentar no roteiro da viagem é uma forma eficiente de garantir o bem-estar e evitar transtornos antes mesmo de embarcar. Apesar da praticidade das opções oferecidas no aeroporto, o ideal é levar alternativas próprias e seguras para evitar problemas de saúde. Além de preservar sua saúde, quem planeja a alimentação ajuda a diminuir o desperdício de alimentos, conforme orientações do Ministério da Saúde. Portanto, organizar os lanches com antecedência faz toda a diferença para uma viagem tranquila e saudável.










