Olinda, na Região Metropolitana do Recife, Pernambuco, Brasil, a somente 9 km de Recife e próxima a Paulista e Jaboatão dos Guararapes, é conhecida como “Patrimônio Cultural da Humanidade”. Com casarões coloniais preservados e carnaval mundialmente famoso, Olinda é ideal para quem busca história, cultura e festas vibrantes. Vivencie o que torna esta cidade colonial um destino inesquecível do Nordeste brasileiro.
- Centro histórico tombado pela UNESCO com arquitetura colonial dos séculos XVI e XVII.
- Carnaval de rua considerado um dos mais autênticos e animados do Brasil.
- Cultura popular vibrante com frevo, maracatu, artesanato e gastronomia nordestina.
Quais são as principais atrações turísticas de Olinda?
O Alto da Sé é o mirante mais famoso de Olinda, oferecendo vista panorâmica do centro histórico e do oceano. A praça é rodeada por casarões coloniais coloridos, ateliês de artistas e a Igreja da Sé, primeira igreja paroquial do Brasil. Artesãos vendem bonecos gigantes de Olinda, esculturas em madeira e pinturas que retratam a cidade, segundo o TripAdvisor.
O Convento de São Francisco impressiona com azulejos portugueses do século XVIII e talha dourada barroca no interior da igreja. O claustro possui painéis de azulejos que narram cenas da vida de São Francisco de Assis em detalhes impressionantes. É considerado um dos mais belos exemplos de arquitetura religiosa colonial do Brasil, conforme o IPHAN.
O Mosteiro de São Bento preserva características da arquitetura beneditina com claustro, biblioteca histórica e capela com imagens sacras centenárias. A sacristia guarda móveis originais em jacarandá e pinturas religiosas de valor inestimável. Visitas guiadas revelam a vida monástica e a importância do mosteiro na história colonial.
A Igreja do Carmo e o Convento de Nossa Senhora do Carmo datam do século XVI e representam marcos da arquitetura carmelita. A igreja possui altares laterais dedicados a santos católicos com esculturas e pinturas de época. O adro oferece vista privilegiada do Recife e do porto de Suape.
O Mercado da Ribeira é ponto de encontro para apreciar artesanato local, música ao vivo e gastronomia típica pernambucana. Barracas vendem peças em barro, tecido e madeira feitas por artesãos olindenses reconhecidos nacionalmente. O mercado funciona diariamente e aos finais de semana recebe apresentações de grupos culturais.
Principais atrações de Olinda:
- Alto da Sé: Mirante com vista panorâmica do centro histórico e do mar, rodeado por ateliês de arte.
- Convento de São Francisco: Conjunto arquitetônico com azulejos portugueses e talha dourada barroca impressionante.
- Mosteiro de São Bento: Preserva arquitetura beneditina com biblioteca histórica e móveis coloniais originais.
- Igreja do Carmo: Marco da arquitetura religiosa do século XVI com vistas privilegiadas da região.
- Mercado da Ribeira: Centro de artesanato, gastronomia e música ao vivo com atmosfera cultural vibrante.
- Museu Regional de Olinda: Casarão colonial com mobiliário de época e objetos que retratam a história local.
- Rua do Amparo: Via histórica com ateliês de artistas, bares charmosos e arquitetura colonial preservada.

Como é a vida cultural em Olinda?
Olinda celebra o Carnaval de Rua mais autêntico do Brasil, com blocos tradicionais que desfilam pelas ladeiras do centro histórico. Bonecos gigantes representando personalidades políticas e culturais desfilam ao som de frevo e maracatu. O carnaval olindense atrai milhões de foliões que dançam livremente sem cordas ou camarotes.
A gastronomia local destaca pratos típicos como tapioca, bolo de rolo, caldinho de sururu e peixada pernambucana. Restaurantes em casarões históricos servem carne de sol com macaxeira e feijão verde acompanhados de bebidas regionais. Bares na Rua do Amparo oferecem música ao vivo com apresentações de forró, samba e MPB.
Olinda é reduto de artistas plásticos, músicos e escritores que encontraram nas ladeiras coloridas inspiração para suas obras. Ateliês abertos ao público vendem telas, esculturas e gravuras que retratam cenas do cotidiano olindense. Festivais literários e encontros culturais acontecem ao longo do ano em praças e centros culturais.
Grupos de maracatu e frevo ensaiam nas ruas e praças mantendo viva a tradição da cultura popular pernambucana. A Oficina Viva de Maracatu ensina ritmos afro-brasileiros para crianças e jovens da comunidade. Olinda respira cultura em cada esquina com manifestações artísticas espontâneas que encantam visitantes.
Por que Olinda é Patrimônio Cultural da Humanidade?
Olinda foi reconhecida pela UNESCO em 1982 como Patrimônio Cultural da Humanidade pela preservação excepcional de sua arquitetura colonial, segundo o IPHAN. A cidade mantém praticamente intacta a configuração urbana dos séculos XVI e XVII com igrejas, conventos e casarões. É um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos do período colonial brasileiro.
A ocupação holandesa no século XVII deixou marcas na arquitetura e no urbanismo que convivem com influências portuguesas e africanas. Casarões coloridos em ladeiras estreitas criam cenários únicos que atraem fotógrafos e cineastas do mundo inteiro. Olinda demonstra como a preservação histórica convive harmoniosamente com a vida contemporânea.
O IPHAN fiscaliza rigorosamente reformas e construções para manter as características originais do centro histórico. Programas de restauração recuperam fachadas, telhados e interiores de imóveis tombados com recursos federais. Olinda é exemplo internacional de como proteger patrimônio sem impedir o desenvolvimento urbano sustentável.
A origem do nome e a lenda da cidade
Olinda teria recebido o nome de uma exclamação de Duarte Coelho, donatário da Capitania de Pernambuco, ao avistar a paisagem. Segundo a lenda, ele teria exclamado “Ó linda situação para se construir uma vila!”, dando origem ao nome. A história romântica é parte do folclore local transmitido por gerações.
A fundação oficial de Olinda ocorreu em 1535, tornando-a uma das cidades mais antigas do Brasil. Inicialmente prosperou com o cultivo de cana-de-açúcar e o comércio açucareiro que atraiu riqueza e importância política. No século XVII, Olinda era considerada a cidade mais rica do Brasil antes da invasão holandesa.
A invasão holandesa em 1630 resultou na queima de Olinda pelas tropas de Maurício de Nassau, que preferiram estabelecer capital no Recife. A reconstrução da cidade ao longo dos séculos seguintes preservou o traçado urbano colonial. Olinda ressurgiu das cinzas mantendo orgulhosamente sua identidade histórica e cultural.

Melhor época para visitar Olinda?
Entre setembro e fevereiro, Olinda tem temperaturas entre 24 °C e 30 °C, segundo o Climatempo. Esse período concentra menos chuvas e dias ensolarados ideais para caminhadas pelo centro histórico. As manhãs são perfeitas para visitar igrejas e museus antes do calor intenso da tarde.
Fevereiro e março marcam o Carnaval de Olinda, evento que atrai milhões de visitantes para blocos tradicionais e shows nas ruas. Hospedagens devem ser reservadas com meses de antecedência devido à alta demanda e preços elevados. O clima quente favorece a folia que se estende da manhã até a madrugada.
Entre abril e agosto, a temporada chuvosa traz precipitações frequentes que podem atrapalhar passeios externos. Mesmo assim, a cidade mantém charme especial com ruas molhadas e menos turistas circulando. Visitantes que preferem tranquilidade e preços mais baixos aproveitam essa época para conhecer museus e ateliês.
Dezembro e janeiro concentram férias escolares com movimento intenso de famílias brasileiras visitando o Nordeste. O clima ensolarado garante dias de praia em Olinda e praias vizinhas do Recife. Eventos culturais acontecem em praças e o centro histórico fica decorado para as festividades de fim de ano.
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Vivencie Olinda
Olinda une história colonial e cultura vibrante em Pernambuco. Do Alto da Sé ao Carnaval de Rua, é um destino imperdível que merece estar no roteiro de quem busca autenticidade nordestina. Planeje sua viagem para conhecer o Patrimônio Cultural da Humanidade e se encantar com ladeiras coloridas, igrejas barrocas e a hospitalidade pernambucana que transforma visitantes em apaixonados.
- Centro histórico preservado com arquitetura colonial dos séculos XVI e XVII tombada pela UNESCO.
- Carnaval de rua autêntico com blocos tradicionais, bonecos gigantes e música pernambucana.
- Cultura popular vibrante com frevo, maracatu, artesanato reconhecido e gastronomia típica nordestina.










