O destino do universo sempre fascinou cientistas e o público em geral, inspirando diversas teorias sobre sua possível evolução ou fim. Um estudo recente sugere uma possibilidade intrigante: o universo pode colapsar sob sua própria gravidade em uma linha do tempo finita, desafiando a crença de que ele se expandiria indefinidamente. Novos cálculos indicam que a energia escura, uma força misteriosa que impulsiona a expansão do universo, pode estar evoluindo, o que resultaria em uma vida útil total de aproximadamente 33,3 bilhões de anos. Isso deixaria menos de 20 bilhões de anos restantes antes de um potencial colapso cósmico.
O que é a constante cosmológica
A constante cosmológica (λ), conceito central da teoria da relatividade geral de Einstein, desempenha papel fundamental nesta questão. Um valor positivo de λ apoia a expansão do universo, enquanto um valor negativo poderia ser responsável por frear ou reverter esse processo.
Estudos recentes sugerem que a energia escura pode estar ligada a um pequeno λ negativo, sinalizando a possibilidade de uma reversão futura da expansão. Isso reforça a importância das pesquisas sobre a origem e o comportamento dessa constante.
Como os axiôns podem influenciar a expansão do universo
Os axiôns são partículas hipotéticas ultra-leves que, segundo alguns modelos, ajudam a explicar o comportamento do universo em larga escala. Inicialmente, eles impulsionam a expansão, mas essa influência tende a diminuir ao longo do tempo.
À medida que a força dos axiôns enfraquece, torna-se relevante apresentar os principais efeitos previstos do enfraquecimento dessa influência:
- Permite que uma constante cosmológica negativa atue com mais intensidade.
- Pode levar a uma desaceleração da expansão do universo.
- Antecede o início do processo de contração cósmica.

O que pode acontecer se o universo começar a se contrair
Caso o universo inicie uma fase de contração, a teoria sugere que ocorreria um Grande Colapso, um processo inverso ao Big Bang. Nesse cenário, toda a matéria do universo convergiria para uma singularidade.
Ainda que essa hipótese seja instigante, ela permanece especulativa e requer validação por meio de dados mais robustos e avanços na compreensão da energia escura.
O universo realmente terá um fim
Investigar se o universo tem um fim é tão fascinante quanto compreender sua origem. À medida que as pesquisas avançam, novas informações sobre as forças cósmicas podem transformar nossa perspectiva sobre o destino do universo.
Ainda existem muitas lacunas a serem preenchidas, mas a exploração contínua da energia escura, dos axiôns e de alternativas contribui para reformular o que sabemos sobre o passado, presente e futuro do cosmos.








