Optar por passar tempo sozinho pode ser uma escolha consciente e saudável, segundo a psicologia, já que muitos indivíduos valorizam a introspecção, o bem-estar emocional e os momentos de pausa para recarregar as energias, especialmente em ambientes urbanos onde o ritmo é acelerado.
Pessoas que escolhem a solidão buscam bem-estar emocional
A psicologia diferencia a solidão desejada daquela que não é escolhida. A solidão buscada promove calma e autoconhecimento, enquanto a não desejada pode gerar desconforto e desconexão. O importante é respeitar o desejo individual em cada situação.
Estudos indicam que, quando a pessoa opta por estar só, ela tende a preservar sua saúde mental, ao passo que a solidão imposta, especialmente quando prolongada, pode prejudicar o equilíbrio emocional.
O que motiva alguém a preferir a própria companhia?
Indivíduos que desfrutam de sua própria companhia geralmente têm traços introvertidos ou reflexivos. Costumam valorizar atividades solitárias, como leitura ou assistir a filmes, e prezam pela autonomia emocional.
Essas pessoas não rejeitam a convivência, mas reconhecem a necessidade de momentos de tranquilidade. Para contextualizar melhor, confira exemplos comuns de atividades apreciadas por quem prefere estar só:
- Ler livros ou revistas
- Caminhar ou praticar esportes individuais
- Ouvir música ou meditar
- Escrever reflexões ou diários

Tempo sozinho contribui para autocuidado e criatividade
Atualmente, com o excesso de estímulos, reservar momentos a sós é visto como fundamental para o autocuidado. Esses períodos garantem desconexão das pressões sociais e favorecem o desenvolvimento emocional.
Pesquisas da Organização Mundial da Saúde apontam benefícios claros desses momentos solitários, como o aumento da criatividade, clareza mental e prevenção do estresse. Além disso, profissionais de saúde mental recomendam que momentos a sós sejam incorporados na rotina como parte de estratégias de enfrentamento para lidar com situações de sobrecarga.
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Solidão não desejada pode trazer riscos para a saúde
Quando o desejo de isolamento persiste como fuga de situações sociais, pode indicar evasão emocional ou problemas mais profundos. Fatores como estresse, insegurança e experiências negativas intensificam esse quadro.
Durante a pandemia da Covid-19, ficou evidente que o isolamento não desejado elevou casos de ansiedade e problemas emocionais em cidades como Rio de Janeiro e Nova York. Embora a tecnologia possa amenizar o distanciamento, ela não substitui totalmente o contato humano.
Manter o equilíbrio entre solidão e conexão social é fundamental
Buscar equilíbrio entre o tempo sozinho e os momentos de convivência é essencial para a saúde emocional. Aproveitar a própria companhia faz bem, desde que conexões com amigos e familiares também sejam preservadas.
Participar de atividades sociais de tempos em tempos pode ser uma boa estratégia para equilibrar as necessidades de autonomia e vínculo social. O apoio de grupos e o contato presencial, mesmo que ocasional, contribuem para um bem-estar mais completo.










