A relação entre cães e seus brinquedos pode parecer inofensiva no início, mas estudos recentes indicam que o apego excessivo a esses objetos pode impactar o comportamento dos pets e merecer atenção especial dos tutores.
Quando o apego do cão ao brinquedo deixa de ser saudável?
Alguns cães desenvolvem uma ligação tão intensa com seus brinquedos que passam a ignorar outros estímulos, como comida, brincadeiras diferentes e até mesmo comandos dos tutores. Esse comportamento pode prejudicar seu bem-estar cotidiano e tornar-se motivo de preocupação.
Segundo pesquisas da Universidade de Medicina Veterinária de Viena, cães que choramingam pela ausência do brinquedo ou demonstram agressividade ao serem privados dele apresentam sinais semelhantes a comportamentos compulsivos humanos.

O que fazer quando o cão se torna obcecado pelo brinquedo?
É importante identificar sinais de obsessão ao notar que o animal não consegue se desligar do brinquedo, mesmo quando apresentado a outras opções ou estímulos. Nesses casos, a orientação de profissionais pode ser fundamental para restaurar o equilíbrio.
Os tutores devem adotar estratégias que ajudem o cão a lidar melhor com o apego, evitando problemas comportamentais futuros. Veja algumas recomendações efetivas a seguir:
- Rotacione os brinquedos frequentemente, impedindo que apenas um se torne indispensável.
- Promova atividades variadas para estimular mentalmente o cão.
- Reforce comportamentos calmos e equilibrados por meio de recompensas positivas.
- Utilize barreiras físicas, como cercados, para limitar o acesso constante ao brinquedo.
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Como prevenir o apego excessivo do cão por brinquedos?
A prevenção é mais simples do que o tratamento. Introduzir desde cedo diferentes tipos de brinquedos e enriquecer o ambiente do cão diminui as chances de desenvolver fixações problemáticas.
Atender às necessidades emocionais e físicas, bem como variar as atividades oferecidas, ajuda a manter o pet mentalmente ativo e equilibrado, reduzindo a possibilidade de apego exagerado a objetos.
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