Desde tempos ancestrais, os cães ocupam um lugar especial na vida dos seres humanos, não apenas como companheiros fiéis, mas como parte da dinâmica familiar. A psicologia moderna investigou essa fascinação, revelando que a relação entre humanos e cães é profundamente complexa e significativa, proporcionando amor incondicional, aceitação e benefícios emocionais que vão além da convivência comum.
De que maneira a companhia de um cão afeta o bem-estar mental das pessoas
O bem-estar mental pode ser extraordinariamente beneficiado pela presença de um cão. Estudos de universidades como a Flórida e Marquette mostram que pessoas com cães tendem a ser mais sociáveis e extrovertidas, além de enfrentarem menos quadros de ansiedade.
Além disso, receber um cão em casa pode estimular o desenvolvimento de habilidades sociais e equilibrar emoções. A rotina de cuidados promove estrutura, responsabilidade e apoio emocional nas mais diversas situações. O estudo de Aikaterini Merkouri , intitulado “Dogs and the Good Life: A Cross-Sectional Study of the Association Between the Dog–Owner Relationship and Owner Mental Wellbeing” encontrou que uma relação mais forte entre o dono e o cão está associada a maior apoio emocional e companheirismo, mas nem sempre a menores sintomas de ansiedade/depressão
O canal PsicoNerd no YouTube trouxe uma explicação para as pessoas gostarem tanto de cachorros:
Quais características psicológicas são comuns entre quem ama cães
Amantes de cães costumam apresentar certas características psicológicas, como paciência, tolerância e apreço por atividades ao ar livre. Esses traços podem tanto refletir quanto ser estimulados pela convivência com o animal.
Segundo psicólogos, os tutores de cães frequentemente apresentam:
- Paciência no convívio cotidiano
- Tolerância a situações inesperadas
- Organização para lidar com responsabilidades
- Pragmatismo nas decisões relacionando o bem-estar do animal
Quem gosta de cães tende a ter traços como extroversão, sociabilidade, consciência de regras, como mostra o estudo de Guastello, intitulado “Personality Differences between Dog People and Cat People“.

O amor por cães pode se tornar um problema e como evitar extremos
Embora o amor por cães seja considerado positivo, é importante reconhecer quando ele pode se tornar excessivo. Quando o afeto se transforma em dependência emocional, pode deixar de ser saudável, prejudicando tanto o tutor quanto o animal.
Manter uma relação equilibrada exige consciência do papel do cão na rotina e na vida afetiva, evitando que a ligação se torne uma obsessão. Para garantir uma convivência saudável, o tutor precisa cultivar limites e buscar bem-estar mútuo, reconhecendo a importância do autocuidado junto aos laços especiais com seu cão.










