Imagina o David Hume andando pela orla de Tambaú, sentindo o sol bater forte e falando que a mente da gente só funciona direitinho quando o coração esquenta primeiro, tudo no ritmo musical e firme que o povo de João Pessoa conhece bem.
Como Hume pensaria vivendo no calor de joão pessoa?
Se Hume fosse daqui, ele ia olhar pro mundo com aquele olhar de quem sabe que a vida pulsa antes de ser entendida. Nos escritos dele, especialmente no estudo sobre a natureza humana, ele defendia que o querer vem antes do raciocinar, igual o sol nasce antes da brisa da manhã. A ideia é simples e profunda, desse jeito paraibano de sentir tudo com alma aberta.
Ele ia explicar que nosso pensar só deslancha quando alguma emoção acende por dentro, como mar do Cabo Branco refletindo luz no começo do dia, chamando a gente pra viver.

O que ele queria dizer com “a razão é escrava das paixões” de um jeito paraibano?
A frase original mostra que a emoção manda primeiro e a razão corre atrás. Aqui em João Pessoa, isso ganharia brilho quente, tipo quando a maré sobe trazendo aquele impulso de entrar na água antes de pensar se a roupa vai molhar. A versão regional fluiria assim: a cabeça só pega no tranco quando o coração puxa, igual onda forte que arrasta areia e faz o corpo seguir no embalo.
E isso se vê no cotidiano paraibano, onde o sentir guia muita coisa boa, como nessas situações que parecem poesia de praia:
- Resolver um sonho antigo porque a vontade bate fundo, mesmo sem todos os planos prontos.
- Seguir um caminho novo porque o coração pediu mudança, igual vento mudando direção no final da tarde.
- Buscar uma vida mais tranquila depois de sentir que o corpo cansou.
- Começar um estudo motivado por algo que tocou lá no fundo, não só por obrigação.
Como a filosofia de Hume combina com o sol, o vento e o mar de joão pessoa?
Hume falava que conhecimento nasce da experiência, e nada mais experiente do que viver com o mar ali na porta. Se ele morasse na capital paraibana, diria que a gente aprende igual a maré ensina: no vai e vem, na sensação do pé na areia quente, no sal grudando no corpo. Ele acreditava que tudo que pensamos vem primeiro do que sentimos, feito calor forte chegando antes da sombra.
Essa visão encaixa bonito no jeito paraibano de viver, onde a poesia aparece nas coisas simples e a sabedoria cresce do contato direto com a vida, não de teorias soltas no vento.
O professor Thiago Hot, do perfil @professorthiagohot explicou outras frases do autor:
@professorthiagohot @Clube de Filosofia – Logos A frase "o sol não vai nascer amanhã" parece absurda, mas o filósofo David Hume a usou para provar algo genial. No seu "Problema da Indução", ele mostra que nossa certeza sobre o futuro é um hábito mental, não uma prova lógica. A citação no vídeo é da Seção IV de sua "Investigação sobre o Entendimento Humano". #Filosofia #DavidHume #Ceticismo #Logica #ProblemaDaInducao ♬ som original – Professor Thiago Hot
Como esse pensamento pode guiar quem estuda, sonha e trabalha em joão pessoa?
Hume acreditava que a gente precisa reconhecer o poder das emoções pra viver com mais consciência. Se ele crescesse ouvindo o sotaque doce daqui, ia ensinar que o coração é o timoneiro que aponta o rumo, e a razão apenas ajeita as velas pra viagem seguir firme. Ele mostraria que sentir não é fraqueza, é ponto de partida, igual sol nascendo marcando começo de dia novo.
- Escutar o que mexe por dentro antes de organizar planos.
- Usar a razão pra lapidar os desejos, sem apagar o brilho deles.
- Aprender com cada sensação boa ou ruim, deixando a vida ensinar devagar.
- Seguir o caminho que aquece mais o peito e só depois fazer a estratégia com calma.
No final, o Hume paraibano ia sorrir com o sol refletindo no mar da Penha e soltar a sabedoria no tom quente da terra: a razão caminha, mas quem bota ela pra andar é o coração, igual dia que só começa de verdade quando o sol acende tudo e faz a gente se mover com vontade.







