Por Redação
O colesterol alto é um dos principais motivos de infarto e AVC, mas quase sempre passa despercebido. Isso acontece porque ele não causa sintomas claros: a pessoa pode se sentir bem e, mesmo assim, ter níveis elevados de gordura no sangue. Por isso, entender os fatores silenciosos que aumentam esse risco é essencial para cuidar da saúde do coração.
Por que o colesterol alto preocupa
O colesterol é uma gordura natural do corpo, usada para formar células e produzir hormônios. Segundo estudos, o problema aparece quando o colesterol LDL (o “ruim”) fica alto. Ele se acumula nas artérias e forma placas que dificultam a passagem do sangue, aumentando as chances de infarto e AVC.
Como quase sempre não há sintomas, muitas pessoas só descobrem o colesterol elevado em exames de rotina. E quanto mais tempo os níveis ficam altos, maior o risco de complicações.

Fatores silenciosos que aumentam o colesterol
Muitas vezes o colesterol sobe por motivos que passam despercebidos no dia a dia. Entre os principais fatores silenciosos estão:
- Genética: ter familiares com colesterol alto ou histórico de infarto precoce aumenta o risco mesmo em pessoas jovens.
- Idade: com o passar dos anos, o metabolismo muda e o colesterol tende a subir, especialmente após a menopausa.
- Alimentação rica em gorduras ruins: pequenos excessos diários de frituras, ultraprocessados, embutidos e doces elevam o LDL aos poucos.
- Sedentarismo: ficar longos períodos sentado diminui o colesterol “bom” (HDL), que ajuda a limpar o excesso de gordura do sangue.
- Excesso de peso: acúmulo de gordura abdominal altera colesterol, triglicerídeos e pressão arterial.
- Doenças associadas: diabetes, hipotireoidismo e síndrome metabólica podem piorar o perfil de colesterol sem causar sintomas.
- Tabagismo e álcool em excesso: prejudicam as artérias e aumentam o risco cardiovascular.
Abaixo, um vídeo por portaldrauziovarella no TikTok:
Quando fazer exames e o que observar
A única forma confiável de saber se o colesterol está alto é por meio de um exame de sangue. Ele mede colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos.
Adultos devem fazer essa avaliação regularmente, mesmo sem sintomas. Quem tem histórico familiar, pressão alta, diabetes, sobrepeso ou hábitos de risco precisa de acompanhamento ainda mais próximo.
As metas de LDL variam conforme o risco cardiovascular de cada pessoa. Quanto maior o risco, mais baixos devem estar os níveis. Por isso é importante avaliar os resultados com um profissional de saúde, e não interpretar os números sozinho.

Hábitos que ajudam a controlar o colesterol
Mesmo quando existe predisposição genética, mudanças simples no dia a dia ajudam a reduzir o colesterol e proteger o coração:
- Priorizar frutas, verduras, grãos integrais, feijões e gorduras boas, como azeite e castanhas.
- Reduzir frituras, alimentos ultraprocessados e carnes muito gordas.
- Praticar atividade física regularmente, mesmo que seja começar com caminhadas.
- Parar de fumar e diminuir o consumo de álcool.
- Controlar peso, pressão, glicose e fazer exames periódicos.
Com atenção aos fatores silenciosos e exames em dia, é possível detectar o colesterol alto antes que cause problemas e manter o coração protegido ao longo da vida.







