Uma frase atribuída ao filósofo grego Aristóteles ganhou força novamente em 2025, circulando nas redes sociais e em debates sobre produtividade e bem-estar: “A excelência é um hábito”. Para especialistas em filosofia e psicologia, a ideia continua atual porque resume um princípio que atravessa séculos: a vida depende daquilo que fazemos repetidamente.
A visão aristotélica da excelência
Para Aristóteles, a excelência, ou areté, em grego, não era um talento natural, mas uma prática constante. O filósofo defendia que o caráter humano é construído por meio de ações repetidas. Ou seja: ninguém se torna justo, corajoso ou disciplinado por acaso, mas através de hábitos cultivados diariamente.
Nessa perspectiva, a boa vida depende mais das escolhas contínuas do que de acontecimentos pontuais.

O hábito como base das virtudes
Aristóteles afirmava que virtudes não são habilidades teóricas, e sim disposições que se formam pelo exercício. Assim como alguém aprende música praticando ou se torna forte treinando, também se desenvolvem virtudes morais ao repeti-las na prática.
Para o filósofo, a excelência exige esforço deliberado, constância e autoconsciência, princípios que seguem presentes em estudos modernos sobre comportamento.
Abaixo, um vídeo inspirador por investprosperidade no TikTok:
Por que a frase ainda faz sentido em 2025
Em uma época marcada pela busca por desempenho, qualidade de vida e equilíbrio emocional, a ideia aristotélica de que a vida é moldada pelos hábitos ganha novo significado. Pesquisadores destacam que padrões diários, como sono, alimentação, organização e foco, têm impacto direto no bem-estar psicológico.
A neurociência contemporânea também reforça a noção de que a repetição molda o cérebro, fortalecendo conexões neurais responsáveis por comportamentos automáticos.

Como o conceito é aplicado hoje
Na atualidade, o pensamento de Aristóteles aparece em áreas como gestão de pessoas, psicologia positiva e educação. Modelos modernos de mudança comportamental mostram que pequenas ações repetidas ao longo do tempo têm mais efeito do que esforços intensos e pontuais.
Essa abordagem é usada tanto para criar novos hábitos quanto para substituir padrões prejudiciais, alinhando-se diretamente à filosofia aristotélica.









