Poucos sabem, mas o animal mais antigo ainda existente no planeta não é um mamute congelado, nem um fóssil vivo famoso como o celacanto. Em 2025, pesquisadores destacam um grupo discreto e surpreendente: as esponjas marinhas, organismos que existem há mais de 600 milhões de anos. Elas sobreviveram a extinções em massa, mudanças climáticas extremas e transformações profundas nos oceanos, e continuam habitando mares do mundo todo.
Qual é o animal mais antigo conhecido
Entre todos os grupos de animais ainda vivos, as esponjas marinhas (do filo Porifera) são consideradas os mais antigos. Registros fósseis sugerem que elas já existiam no período Pré-Cambriano, muito antes do surgimento de peixes, plantas terrestres ou dinossauros. Essa longevidade impressiona cientistas, pois indica que são organismos altamente adaptados e resistentes.
Elas também representam uma das formas mais simples de vida animal, sem sistema nervoso, sem órgãos e sem tecidos complexos, características que ajudaram na sobrevivência ao longo de eras geológicas.

Por que as esponjas marinhas sobreviveram tanto tempo
Especialistas explicam que as esponjas prosperaram por causa de seu metabolismo lento, capacidade de regeneração e eficiência extrema na filtragem da água. Elas se alimentam capturando partículas microscópicas e podem sobreviver em ambientes que seriam hostis para outros animais.
Além disso, como possuem estrutura corporal simples, conseguem se adaptar a mudanças bruscas sem sofrer danos graves, um fator essencial para atravessar milhões de anos de transformações planetárias.
Abaixo, um vídeo de curiosidades sobre esponjas por nickeduca no TikTok:
O que torna esses animais tão importantes para a ciência
Em 2025, avanços em biologia evolutiva levaram pesquisadores a revisitar as esponjas como modelo para entender o início da vida animal na Terra. Estudos têm investigado:
• como surgiram os primeiros tecidos;
• como se desenvolveram processos de regeneração em organismos modernos;
• como as primeiras formas de vida complexa interagiam com o ambiente marinho primordial.
Compreender esses animais pode ajudar a esclarecer lacunas sobre a evolução e até inspirar novas pesquisas em biotecnologia.

Curiosidades que surpreendem especialistas
Algumas espécies de esponjas podem viver milhares de anos individualmente, alcançando tamanhos gigantescos. Há registros de esponjas antárticas com mais de 10 mil anos, o que as coloca entre os seres mais longevos do planeta.
Apesar de discretas, elas desempenham papel fundamental nos oceanos, filtrando água, produzindo oxigênio e servindo de abrigo para inúmeras espécies, um motivo adicional para que cientistas defendam sua preservação diante das mudanças climáticas atuais.










