Um novo estudo em psicologia comportamental chama atenção para algo cotidiano, mas pouco discutido: a escolha das cores das roupas. Segundo psicólogos, determinadas tonalidades aparecem com mais frequência no guarda-roupa de pessoas com baixa autoestima, refletindo emoções internas, estratégias de proteção emocional e como esses indivíduos desejam ser percebidos socialmente.
O que o estudo revela sobre cores e autoestima?
O estudo indica que a escolha das cores das roupas pode funcionar como um reflexo do estado emocional. Psicólogos explicam que pessoas com baixa autoestima tendem a optar por cores que ajudam a passar despercebidas ou que transmitam neutralidade, evitando chamar atenção excessiva.
Pesquisas em psicologia das cores mostram que a roupa não é somente estética, mas também uma forma de comunicação não verbal. A escolha cromática pode revelar insegurança, necessidade de proteção emocional ou tentativa de se encaixar socialmente, especialmente em ambientes coletivos.

Quais cores aparecem com mais frequência nesses perfis?
Psicólogos identificaram sete cores recorrentes entre pessoas com baixa autoestima. Essas tonalidades costumam estar associadas à discrição, ao controle emocional e à redução da exposição social, funcionando como uma espécie de “escudo psicológico”.
Antes de listar essas cores, é importante entender que nenhuma delas é negativa por si só. O significado surge a partir do contexto emocional e da repetição das escolhas. Entre as cores mais citadas pelos especialistas estão:
- Preto
- Cinza
- Azul-escuro
Por que o preto é tão comum nessas escolhas?
O preto é frequentemente associado à proteção emocional e ao desejo de não se destacar. Psicólogos explicam que essa cor transmite seriedade, controle e distância emocional, o que pode ser reconfortante para quem se sente inseguro.
Além disso, o preto é socialmente aceito em praticamente todos os contextos, o que reduz o medo de julgamento. Para pessoas com baixa autoestima, essa previsibilidade ajuda a diminuir a ansiedade social e a sensação de exposição.
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Tons neutros indicam discrição ou insegurança?
Tons neutros como cinza e bege costumam indicar busca por discrição e segurança emocional. Esses tons são escolhidos por pessoas que preferem não chamar atenção e se sentem mais confortáveis quando passam despercebidas.
Do ponto de vista psicológico, cores neutras ajudam a criar uma sensação de neutralidade emocional. Elas funcionam como um meio-termo visual, evitando extremos e reduzindo o risco de críticas ou interpretações negativas.

O azul-escuro e o verde fechado também entram na lista?
Sim, azul-escuro e verde fechado aparecem frequentemente entre as escolhas observadas. Psicólogos associam essas cores à necessidade de estabilidade, controle emocional e seriedade na imagem pessoal.
Essas tonalidades transmitem confiança externa, mesmo quando a pessoa internamente se sente insegura. É uma forma de compensação visual, usada de maneira inconsciente para equilibrar emoções internas.
A escolha das cores pode mudar com o fortalecimento da autoestima?
Sim, o fortalecimento da autoestima costuma ampliar a variedade de cores escolhidas. Psicólogos observam que, à medida que a autoconfiança cresce, as pessoas se sentem mais livres para experimentar cores vibrantes e expressivas.
Trabalhar a autoestima não significa abandonar cores neutras, mas sim fazer escolhas conscientes e alinhadas com o bem-estar emocional. A psicologia reforça que a roupa pode ser uma aliada no processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.










