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O que significa gostar de séries de serial killers, segundo a psicologia

Por Larissa Carvalho
28/12/2025
Em Curiosidades
O que significa gostar de séries de serial killers, segundo a psicologia

O consumo de conteúdos sobre crimes reais cresceu significativamente com a popularização das plataformas de streaming

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O interesse por relatos criminais extremos, especialmente séries sobre assassinos em série, tornou-se um fenômeno global nos últimos anos. Plataformas de streaming registram audiências de milhões de pessoas em produções que misturam drama policial, biografia e suspense psicológico, despertando curiosidade, debates em redes sociais e questionamentos sobre o que leva tantas pessoas a buscar histórias marcadas por violência, medo e tensão constante.

Por que relatos de crimes extremos despertam tanta curiosidade

Uma das explicações mais citadas pelos pesquisadores é a chamada curiosidade mórbida, tendência humana a se interessar por situações extremas, perigosas ou socialmente proibidas, desde que exista uma sensação mínima de segurança. Ao acompanhar casos de crimes brutais, o público observa comportamentos fora da norma, tenta entender motivações e analisa como tudo aconteceu, sem precisar se expor diretamente a esse tipo de risco, como explica a pesquisa “The Psychological Benefits of Scary Play in Three Types of Horror Fans”.

Esse mecanismo funciona como uma espécie de “laboratório mental”. Assistir a documentários, séries de true crime ou filmes de suspense criminal permite observar sinais de alerta, padrões de violência e consequências dos atos em um ambiente controlado. Pesquisas recentes indicam que essa combinação entre ameaça simbólica e segurança real ajuda o cérebro a processar informações sobre o perigo e a manter a atenção presa à narrativa.

O que significa gostar de séries de serial killers, segundo a psicologia
Descubra o suspense leve das histórias de crimes reais, com investigações que prendem sem sair do sofá, puro entretenimento tenso.

O que a psicologia revela sobre o gosto por séries de assassinos em série

Estudos em psicologia do medo e da curiosidade sugerem que o interesse por séries de assassinos em série está ligado a uma forma de aprendizado indireto. Ao acompanhar essas histórias, o público observa como as vítimas foram escolhidas, quais estratégias os agressores utilizaram e quais erros permitiram que os crimes fossem descobertos, formando um repertório mental de sinais de perigo.

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Pesquisas com audiências de true crime apontam que muitas pessoas relatam consumir esse tipo de conteúdo com uma função considerada prática: entender melhor o comportamento violento e identificar possíveis “red flags”. Em especial, levantamentos após 2020 mostram que uma parcela significativa do público feminino busca nessas obras pistas de comportamentos suspeitos e estratégias de autoproteção, além de exercitar empatia, julgamento moral e reflexão sobre falhas institucionais.

Para aprofundarmos no tema, trouxemos o vídeo da psicóloga Marina Castro:

@psicomarinacastro #truecrime #joegoldberg #psicologia ♬ som original – psicomarinacastro

Como curiosidade e medo atuam juntos nesse tipo de conteúdo

A combinação entre curiosidade e medo é central na atração por séries e documentários sobre assassinos em série. O cérebro humano tende a buscar informações sobre ameaças potenciais, mesmo quando essas ameaças não estão presentes no ambiente imediato, o que tem raízes evolutivas: conhecer o perigo aumenta as chances de reconhecer e evitar situações arriscadas no futuro.

Nesse contexto, conteúdos criminais funcionam como uma forma de exposição controlada ao medo. A pessoa sabe que se trata de uma história mediada e mantém o controle sobre o nível de exposição. Para organizar melhor esse funcionamento psicológico, pesquisadores costumam destacar alguns elementos recorrentes na experiência do público:

  • Curiosidade motiva a busca por detalhes sobre o caso, o perfil do agressor e o desfecho.
  • Medo mantém o estado de alerta e intensifica a atenção, tornando a experiência mais envolvente.
  • Distância psicológica garante a percepção de que não há um risco imediato.

O que os estudos apontam sobre o consumo de true crime hoje

Levantamentos após a expansão das plataformas de streaming mostram um crescimento constante no consumo de true crime e dramas biográficos sobre assassinos em série. Os dados indicam padrões recorrentes, como maior participação feminina nas audiências, interesse por detalhes procedimentais da investigação e uso de fóruns, redes sociais e podcasts para debater provas, teorias e responsabilidades.

Ao mesmo tempo, pesquisadores e profissionais da área jurídica chamam a atenção para dilemas éticos. Há preocupação em reabrir feridas para familiares de vítimas, transformar pessoas reais em entretenimento e romantizar criminosos ao enfatizar apenas seu carisma. Estudos recentes recomendam que produções de true crime incluam contexto sobre as vítimas, abordem impactos sociais dos crimes e evitem glamurizar agressores, revelando como a sociedade lida com traumas coletivos, justiça e responsabilidade.

Tags: assassinatosCuriosidadesFilmespsicologiaSeries
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