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Início Curiosidades

O mito do saleiro: por que muitas pessoas evitam passá-lo de mão em mão

Por Larissa Carvalho
29/12/2025
Em Curiosidades
O mito do saleiro: por que muitas pessoas evitam passá-lo de mão em mão

Origem colonial: sal valioso como moeda impedia passagem direta, simbolizando desrespeito ou rompimento de laços de lealdade.

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A superstição de que passar o sal de mão em mão traz má sorte ainda aparece em muitos lares, restaurantes e reuniões familiares em 2025. Em diversas mesas, o gesto automático é colocar o saleiro sobre a superfície mais próxima para que a outra pessoa pegue, sem contato direto. Essa prática, que pode parecer apenas um costume curioso, está ligada a antigas crenças sobre o valor do sal, seu simbolismo religioso, sua importância social em diferentes culturas e à forma como tradições orais perpetuam hábitos cotidianos.

Por que a superstição de não passar o sal de mão em mão surgiu

A expressão “não passe o sal de mão em mão” se conecta diretamente à antiga importância econômica e social desse ingrediente. Em períodos em que o sal era raro, derramá-lo significava prejuízo real e concreto, reforçando a ideia de escassez e de cuidado extremo com o tempero.

Por isso, muitos grupos consideravam um mau sinal ver o sal caindo no chão, associando o desperdício à perda de bens, à quebra de acordos ou à chegada de tempos desfavoráveis. A palavra-chave “superstição do sal” resume esse conjunto de crenças que une medo da escassez, explicações simbólicas sobre o azar e práticas de respeito ao alimento.

Essa mesma superstição já foi levada para outros temas envolvendo sal, como mostra o vídeo do perfil @kelly_vih1:

@kelly_vih1

derrubar sal da azar

♬ som original – Kelly👨‍👩‍👧‍👧

Qual é a origem histórica e econômica da superstição do sal

Pesquisas em história e antropologia indicam que, em impérios antigos, o sal chegou a funcionar como moeda de troca, elemento de tributos e forma de remuneração. A própria origem do termo “salário” costuma ser relacionada a esse passado, em que o sal podia representar parte do pagamento de soldados e trabalhadores.

Se antes um punhado de sal podia equivaler ao pagamento de um serviço, qualquer gesto descuidado com ele ganhava uma carga simbólica e prática muito forte, o que favoreceu o surgimento de rituais de cuidado e respeito em torno do saleiro. Em várias regiões, normas de etiqueta à mesa também reforçaram esse comportamento como sinal de boa educação.

Qual é o simbolismo da superstição do sal nas religiões e culturas

Em tradições judaicas, cristãs, árabes e em práticas de matriz africana, o sal assumiu significados que vão além do aspecto culinário. Ele foi associado a aliança, pureza, proteção espiritual e, em alguns rituais, à ideia de limpeza energética dos ambientes.

Em cerimônias religiosas, o ingrediente podia ser usado em bênçãos, celebrações de hospitalidade e pactos, funcionando como um lembrete material de promessas e compromissos. Nessas situações, derramar o sal ou tratá-lo de forma descuidada podia ser lido como um rompimento simbólico do vínculo estabelecido entre as pessoas envolvidas.

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Em 2025, tradição persiste: “quem passa sal quer brigar” ecoa em refeições, revelando raízes em etiqueta e crenças antigas.

Como o sal se tornou símbolo de confiança e neutralidade à mesa

Em muitas sociedades, colocar o sal sobre a mesa tinha o sentido de ato de confiança: todos os participantes compartilhavam do mesmo recurso, sob o mesmo espaço. Passar o sal diretamente de mão em mão, ao contrário, passou a ser visto em alguns contextos como gesto arriscado, aberto a interpretações negativas e a possíveis conflitos.

Para evitar qualquer insinuação de desentendimento, instalou-se o hábito de apoiar o saleiro na mesa e permitir que a outra pessoa pegasse o objeto por conta própria. Em manuais de etiqueta moderna, esse gesto aparece como uma forma discreta de demonstrar respeito, neutralidade e boa convivência.

  • O sal representava compromisso entre anfitrião e convidado.
  • Derramar o sal podia ser interpretado como rompimento de acordo.
  • Colocar o saleiro na mesa reforçava a ideia de neutralidade e respeito.

A superstição do sal tem relação com a Última Ceia e com a ideia de má sorte

Ao longo da Idade Média, a superstição do sal ganhou novas camadas de interpretação dentro do cristianismo. Em leituras e tradições populares, surgiu a associação entre a figura de Judas e um saleiro derramado durante a Última Ceia, reforçando a ligação entre sal e traição.

Em certas representações artísticas, o sal aparece espalhado próximo ao personagem ligado à traição, criando uma ligação visual entre o gesto e a quebra de lealdade. Essa imagem ajudou a consolidar a leitura de que um “mau uso” do sal poderia anunciar conflitos, desentendimentos ou má sorte, especialmente em refeições de celebração.

Como o sal é visto como barreira de proteção em rituais populares

Paralelamente, práticas ligadas ao chamado “folclore mágico” em várias regiões europeias, africanas e latino-americanas reforçaram a ideia de que o sal servia como barreira contra forças negativas. Em rituais de proteção, o ingrediente podia ser espalhado em portas, janelas, plantações ou cantos da casa.

Com a intenção de afastar energias consideradas prejudiciais, o sal passou a ser usado também em banhos de descarrego, em pequenos recipientes perto da porta de entrada e em rituais domésticos de limpeza simbólica. Nesse contexto, o ato de trocar sal diretamente entre duas pessoas poderia ser enxergado como um possível desequilíbrio dessa proteção, algo que justificaria a preferência por apoiar o recipiente sobre uma superfície neutra.

  1. O sal foi associado à traição em certas leituras da Última Ceia.
  2. Imagens artísticas reforçaram a ligação entre sal derramado e ruptura de laços.
  3. Em rituais populares, o sal era visto como barreira de proteção contra influências negativas.

Como esse costume aparece no cotidiano atual

Mesmo com o sal transformado em um produto barato e acessível, a superstição de não passar o saleiro de mão em mão segue presente em diversos países, sobretudo em contextos ocidentais e latino-americanos. Em encontros familiares, almoços de trabalho ou bares, muitas pessoas repetem o gesto de colocar o sal sobre a mesa quase sem perceber, como uma regra tácita herdada de gerações anteriores.

Além desse hábito, outras pequenas ações ligadas ao sal permanecem difundidas, como jogar um pouco sobre o ombro após derramar o tempero acidentalmente, ou deixar um punhado em determinados pontos da casa com a intenção de proteção. Essas práticas mostram como um antigo produto estratégico para a economia e para a preservação de alimentos continua inserido no imaginário coletivo, agora mais relacionado ao campo simbólico do que à necessidade material.

O que a superstição do sal revela sobre a permanência das tradições

Dessa forma, a superstição do sal ilustra como costumes cotidianos podem carregar séculos de história, religião e antropologia. Um simples gesto à mesa, como apoiar o saleiro em vez de entregá-lo diretamente, traduz a permanência de narrativas sobre confiança, proteção e medo do azar.

Mesmo em uma época em que o sal é apenas mais um item comum na prateleira do supermercado, ele continua sendo um símbolo de memória cultural. A repetição desses rituais mostra como crenças antigas se adaptam ao mundo contemporâneo, mantendo vivo o elo entre práticas do passado e hábitos do presente.

Tags: ano novoCuriosidadesrituaissalero
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