A garra-do-diabo tem chamado a atenção de quem busca alternativas para lidar com dores articulares e processos inflamatórios do dia a dia. Trata-se de uma planta medicinal originária do continente africano, conhecida há décadas na fitoterapia europeia e, mais recentemente, em diversos países, inclusive no Brasil, sendo estudada principalmente pelo potencial de aliviar desconfortos crônicos, sem substituir tratamentos médicos convencionais.
O que é garra-do-diabo e como ela age nas dores articulares
A garra-do-diabo, cujo nome científico é Harpagophytum procumbens, é uma raiz rica em compostos conhecidos como harpagosídeos, relacionados ao seu potencial efeito anti-inflamatório e analgésico. Em estudos realizados principalmente na Europa, essa planta tem sido investigada como coadjuvante no alívio de dores articulares, lombalgias e desconfortos musculoesqueléticos, especialmente em quadros de longa duração.
A atuação da garra-do-diabo nas dores articulares está ligada à modulação de mediadores inflamatórios no organismo e, possivelmente, à inibição de enzimas associadas à dor. Ao reduzir a atividade de determinadas substâncias envolvidas na inflamação, muitos usuários relatam menor rigidez e melhora gradual na mobilidade, principalmente após uso contínuo por algumas semanas em inflamações crônicas de baixo grau, embora as evidências clínicas ainda sejam consideradas de força moderada por boa parte da comunidade científica.

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Quando o uso da garra-do-diabo costuma ser considerado para inflamações
O uso da garra-do-diabo para inflamações é frequentemente associado a condições que afetam as articulações e a coluna, como artrose, artrite não infecciosa e dores lombares crônicas. Nesses casos, ela é vista como opção fitoterápica de apoio para reduzir o desconforto e melhorar a funcionalidade, sobretudo em pessoas com limitações ao uso prolongado de anti-inflamatórios sintéticos, como alguns AINEs tradicionais.
Em todos esses cenários, a orientação profissional é considerada essencial, já que nem toda dor articular está ligada apenas à inflamação e algumas doenças exigem abordagem específica. A seguir estão alguns exemplos de situações em que a garra-do-diabo costuma ser considerada como adjuvante, sempre integrada a um plano terapêutico individualizado:
- Dores articulares degenerativas, como na artrose de joelhos, quadris e mãos;
- Processos inflamatórios crônicos de baixo a moderado grau, com rigidez matinal e limitação de movimento;
- Dores lombares recorrentes, especialmente quando associadas a posturas inadequadas ou desgaste das vértebras;
- Desconfortos musculoesqueléticos após esforços repetitivos ou atividades físicas intensas.
Como usar garra-do-diabo com segurança para dores e inflamações
Existem diversas formas de apresentação da garra-do-diabo: cápsulas, comprimidos, extratos líquidos e géis ou cremes de uso tópico. Em suplementos orais, as formulações costumam padronizar a quantidade de harpagosídeos, enquanto os produtos para uso externo são aplicados diretamente nas áreas doloridas, como joelhos, ombros, pescoço ou lombar, complementando outras medidas de alívio.
Se você gosta de ouvir opinião de especialistas, separamos esse vídeo do Dr. Oliver Ulson mostrando os benefícios da garra do diabo:
Para um uso mais seguro, alguns cuidados são frequentemente recomendados, como consultar um profissional antes de iniciar o consumo, principalmente em tratamentos prolongados. Também é importante observar possíveis efeitos adversos, evitar associações sem orientação com outros anti-inflamatórios e manter hábitos saudáveis, como controle de peso e exercícios de baixo impacto, fatores que potencializam qualquer abordagem com fitoterápicos.
Quais pontos devem ser avaliados antes de escolher a garra-do-diabo
Antes de incluir a garra-do-diabo no cuidado com dores articulares e inflamações, é comum avaliar o tipo de dor, o tempo de duração dos sintomas, a presença de outras doenças e o uso concomitante de medicamentos. Essa análise ajuda a definir se a planta será usada por período curto, em crises, ou como parte de uma rotina de tratamento mais longa e monitorada, especialmente em pessoas com condições como diabetes ou problemas gástricos.
Muitos profissionais sugerem acompanhar, ao longo das semanas, a intensidade da dor, o tempo de rigidez ao acordar, a facilidade para realizar tarefas diárias e a necessidade de analgésicos de resgate. Em 2025, com o aumento da compra de suplementos pela internet, recomenda-se priorizar produtos registrados em órgãos reguladores, ler atentamente a composição e sempre discutir o uso com um profissional de confiança, verificando possíveis interações com medicamentos em uso contínuo.









