Pesquisadores detectaram um sinal extremamente tênue vindo do universo primordial, e ele pode conter pistas sobre o nascimento das primeiras estrelas. Esse sinal, captado por radiotelescópios, remonta a apenas 180 milhões de anos após o Big Bang.
- O sinal de rádio sugere o momento exato da ignição estelar
- Esse eco cósmico pode revelar como o universo se iluminou
- A detecção abre portas para entender a chamada “era das trevas cósmicas”
O que é esse sinal fraco e por que ele importa
Trata-se de uma leve distorção no espectro de ondas de rádio, identificada na faixa de 78 MHz. Essa assinatura indica a interação entre o gás primordial de hidrogênio e a radiação das primeiras estrelas.
O universo, antes disso, era escuro, frio e dominado apenas por matéria e energia sem fontes de luz visíveis.
Como o sinal revela o nascimento estelar
O sinal indica que as primeiras estrelas começaram a aquecer o gás cósmico, afetando seu comportamento e deixando uma “impressão digital” detectável bilhões de anos depois.
Esse processo marca o fim da chamada “era das trevas cósmicas” e o início da reionização, período em que a luz começa a preencher o universo.

Por que essa descoberta é histórica
Até então, as primeiras estrelas nunca haviam sido observadas diretamente. Este sinal de rádio é a evidência mais próxima de seu nascimento.
Ele ajuda a responder questões fundamentais sobre como as galáxias se formaram e como a matéria se organizou nos primeiros bilhões de anos.
O que os cientistas podem aprender com isso
Estudando esse sinal, os cientistas podem mapear a evolução do universo primitivo com mais precisão, refinando teorias sobre formação estelar e matéria escura.
Leia também: O que foi a era da reionização e por que ela mudou o cosmos
Um passo a mais para entender o início de tudo
- O sinal de 78 MHz pode ser a primeira evidência indireta das estrelas primitivas
- A descoberta ajuda a entender o fim da escuridão cósmica
- É um marco na busca por respostas sobre a origem das galáxias
Detectar esse eco fraco do passado cósmico pode redefinir como enxergamos o nascimento da luz no universo e sua estrutura inicial.









