Um grupo internacional de cientistas descobriu uma nova espécie de tartaruga fóssil na Síria, datando do início do Eoceno, há cerca de 50 milhões de anos. Este achado representa um marco significativo na paleontologia da região.
- Identificação da espécie chamada Syriemys lelunensis.
- Revelações sobre o habitat e distribuição das tartarugas antigas.
- Contribuições para o entendimento da evolução dos Stereogenyini.
O que torna a Syriemys lelunensis única?
A descoberta consiste em um molde interno completo da carapaça, junto com partes da carapaça ventral, pélvis e membros posteriores. Essa espécie é a primeira a ser formalmente descrita na Síria.
O carapaça revela um formato oval bem preservado, medindo 53 centímetros de comprimento e 44 centímetros de largura.
Como a descoberta aconteceu?
Durante um evento de detonação de pedreira em 2010, fragmentos ósseos foram recuperados e guardados no escritório da Direção Geral de Geologia e Recursos Minerais em Aleppo.
Após 13 anos, a equipe internacional liderada por Wafa Adel Alhalabi conseguiu descrever cientificamente essa tartaruga.
Qual é a importância evolutiva desta descoberta?
A Syriemys lelunensis representa a primeira evidência dos Stereogenyini, um grupo extinto de tartarugas de pescoço lateral em hábitats de água salgada, empurrando sua história evolutiva em mais de dez milhões de anos.

Leonando luz sobre o passado marinho da Síria
A Síria esteve coberta por água durante o período Cretáceo até o final do Mioceno. Essa descoberta fornece novos indícios sobre a distribuição geográfica das tartarugas marinhas.
Ciência viva em meio às adversidades
Apesar dos desafios atuais na Síria, a publicação dessa descoberta ressalta o potencial científico do país e a importância de continuar investigações paleontológicas.
Sobre o projeto “Recuperando o Tempo Perdido na Síria”
O projeto visa destacar tanto o passado geológico do país quanto o reinício da ciência pós-conflito na região, prometendo novas descobertas e publicações futuras.
Pontos-chave da descoberta recente
- Primeiro fóssil vertebrado descrito na Síria fortalece a ciência local.
- Ampliou o conhecimento sobre a distribuição do grupo Stereogenyini.
- Destacou o potencial da Síria para futuras descobertas paleontológicas.







