O fascínio do mar e suas criaturas desperta a curiosidade de muitas pessoas ao longo dos tempos. Entre as maravilhas que habitam as profundezas, a água-viva de juba de leão (Cyanea capillata) destaca-se como uma das mais intrigantes. Este ser magnífico, que nada no Mar de Salish, uma extensão marginal do Oceano Pacífico, foi recentemente documentado em um mergulho noturno pelo videógrafo subaquático John Roney.
O que torna a água-viva de juba de leão uma das maiores espécies?
A juba de leão é reconhecida pelo seu tamanho impressionante e pelos tentáculos que podem se estender por vários metros. Este animal marinho chama atenção não só pelo comprimento, mas também pelas cores vibrantes de seus tentáculos, exibindo tons de laranja, roxo e carmesim.
A videografia de John Roney captura a beleza e grandiosidade dessa água-viva enquanto ela desliza pelas águas escuras, em meio ao fenômeno chamado de neve marinha — uma chuva de matéria orgânica que lentamente desce pelos oceanos.
Como a água-viva de juba de leão cresce tanto?
O tamanho imponente dessa espécie está ligado ao chamado gigantismo polar, que permite que animais marinhos cresçam mais em águas frias. A água-viva de juba de leão pode atingir até uma tonelada, sendo considerada a espécie de medusa mais pesada do planeta.
- Gigantismo polar favorece o crescimento em águas frias
- Peso pode chegar a até 1 tonelada
- Incrível extensão dos tentáculos chega a dezenas de metros
Qual é o risco de encontrar uma água-viva de juba de leão?
Apesar da aparência fascinante, este gigante marinho não é inofensivo. Seus tentáculos longos e cheios de nematocistos podem causar queimaduras dolorosas e perigosas em seres humanos.
John Roney alertou em suas redes sociais sobre o perigo: a água-viva de juba de leão nunca deve ser tocada, pois suas picadas podem ser intensas e causar reações graves em algumas pessoas.

O que mais as explorações no fundo do mar têm revelado?
Além das águas-vivas de juba de leão, as expedições subaquáticas têm registrado comportamentos inusitados em diversos animais marinhos. Por exemplo, observações de mantas gigantes mostraram hábitos inesperados que desafiam o conhecimento científico anterior.
Pesquisas recentes também indicam que, apesar do medo de certas criaturas como aranhas, métodos inovadores podem ajudar a superar esses receios. Isso demonstra como o universo submerso ainda reserva muitas descobertas surpreendentes.
O mundo subaquático continua a cativar e maravilhar, oferecendo sempre novos fenômenos e criaturas para serem descobertos. Com a contribuição de cinegrafistas como John Roney, vislumbramos a arte e grandiosidade submersa que permanece, em sua maioria, invisível aos olhos humanos.









