Pelotas, no Sul do Rio Grande do Sul, Brasil, a 250 km de Porto Alegre e próxima a Rio Grande e Bagé, é conhecida como “Capital Nacional do Doce”. Com rica herança histórica e tradição doceira centenária, Pelotas é ideal para turismo cultural e gastronômico. Vivencie o que torna esta cidade um destino único no pampa gaúcho.
- Tradição doceira reconhecida como patrimônio cultural pelo IPHAN.
- Centro histórico preservado com arquitetura do século XIX.
- Fenadoce, evento nacional que celebra os doces tradicionais desde 1986.
Por que visitar Pelotas?
Pelotas oferece uma das mais ricas experiências gastronômicas do Brasil, especialmente em doces tradicionais. A cidade é oficialmente reconhecida como Capital Nacional do Doce pelo Ministério do Turismo.
Com população de 336.131 habitantes segundo o IBGE, é a quarta cidade mais populosa do Rio Grande do Sul. O centro histórico preserva arquitetura colonial e eclética dos tempos áureos das charqueadas.
As tradições doceiras remontam ao século XIX, influenciadas pelos imigrantes portugueses. Os doces finos são registrados pelo IPHAN como Tradições Doceiras da Região de Pelotas.

Onde se hospedar em Pelotas?
- O Centro Histórico oferece pousadas em casarões restaurados com charme colonial. É ideal para quem busca proximidade com museus e doceiras tradicionais.
- O Bairro Areal combina conforto moderno com acesso fácil ao centro. Possui hotéis e apart-hotéis próximos ao Shopping Pelotas e restaurantes.
- A Praia do Laranjal proporciona hospedagem à beira da Lagoa dos Patos. Perfeita para quem deseja tranquilidade e contato com a natureza.
- O Bairro Três Vendas oferece opções econômicas com boa infraestrutura. É região de fácil acesso às principais atrações turísticas da cidade.
Quais são as principais atrações turísticas de Pelotas?
O Museu do Doce preserva a memória da tradição doceira pelotense, administrado pela Universidade Federal de Pelotas. Localizado em casarão histórico, oferece degustações e exposições sobre a arte doceira regional.
O Teatro Sete de Abril é o mais antigo do Brasil, construído em 1831. Sua arquitetura neoclássica e programação cultural fazem dele referência artística no Sul do país.
O Centro Histórico impressiona com casarões dos barões do charque, preservando arquitetura eclética. As ruas do centro contam a história da elite econômica do século XIX.
A Igreja Anglicana, conhecida como “Igreja Cabeluda”, é coberta por vegetação que muda de cor conforme as estações. É atração única pela singularidade arquitetônica e paisagística.
O Mercado Público Central oferece produtos locais, artesanato e doces tradicionais. É ponto de encontro da cultura gastronômica e comercial pelotense.
- Museu do Doce: Preservação da tradição doceira em casarão histórico.
- Teatro Sete de Abril: Teatro mais antigo do Brasil com arquitetura neoclássica.
- Centro Histórico: Casarões dos barões do charque com arquitetura eclética.
- Igreja Anglicana: “Igreja Cabeluda” com vegetação sazonal única.
- Mercado Público: Produtos locais e doces tradicionais pelotenses.

Como é a vida cultural em Pelotas?
Pelotas vibra com a Fenadoce, Feira Nacional do Doce criada em 1986 para promover a tradição doceira. O evento acontece anualmente, atraindo milhares de visitantes interessados na gastronomia regional.
O Festival de Inverno reúne música, teatro e gastronomia entre junho e agosto. O Teatro Guarani complementa a programação cultural com espetáculos locais e nacionais.
A Semana Acadêmica da UFPel movimenta a cidade com eventos científicos e culturais. A universidade promove palestras, mostras artísticas e atividades abertas ao público.
A gastronomia local oferece doces tradicionais como bem-casado, quindins e pastéis de Santa Clara, herança portuguesa do século XIX. Restaurantes servem também churrasco gaúcho de qualidade.

Por que Pelotas é referência em tradição doceira?
Pelotas desenvolveu sua tradição doceira através de um longo processo de transmissão cultural e criatividade culinária. Doces como bem casado, marmelada, quindim e pessegada fizeram a região ser conhecida como “terra do doce”.
A influência portuguesa e africana na culinária criou receitas únicas. As doceiras pelotenses preservam técnicas centenárias, transmitidas entre gerações de famílias tradicionais.
A Universidade Federal de Pelotas desenvolve pesquisas sobre patrimônio gastronômico. Projetos acadêmicos documentam receitas e técnicas tradicionais, garantindo sua preservação.
A herança das charqueadas
Pelotas prosperou no século XIX com as charqueadas, estabelecimentos que processavam carne bovina para exportação. As antigas charqueadas mantêm a mesma arquitetura dos tempos dos grandes estancieiros.
A riqueza das charqueadas financiou a construção dos casarões do centro histórico. Famílias abastadas investiram em arquitetura requintada e importação de produtos europeus.
O declínio das charqueadas no século XX preservou o patrimônio arquitetônico. Hoje, alguns locais funcionam como museus e centros culturais, contando a história econômica regional.
Melhor época para visitar Pelotas?
Entre março e junho, Pelotas tem temperaturas entre 12°C e 22°C, segundo o Climatempo. O outono é ideal para caminhadas pelo centro histórico e degustação de doces.
Julho e agosto coincidem com a Fenadoce e Festival de Inverno, oferecendo programação cultural intensa. As temperaturas mais baixas são perfeitas para turismo gastronômico.
Setembro e outubro marcam a primavera com clima ameno e floração nos parques. É período excelente para visitação aos museus e atividades ao ar livre.
Dezembro a fevereiro concentra o verão com temperaturas mais altas na Praia do Laranjal. Apesar do calor, é época ideal para turismo náutico na Lagoa dos Patos.
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Vivencie Pelotas
Pelotas une história, tradição doceira e patrimônio arquitetônico no Rio Grande do Sul. Do Museu do Doce ao Teatro Sete de Abril, é uma cidade que oferece experiências culturais únicas e sabores inesquecíveis. Planeje sua viagem para descobrir a “Capital Nacional do Doce” e saborear as tradições centenárias do pampa gaúcho.
- Tradição doceira reconhecida como patrimônio cultural nacional.
- Centro histórico preservado com casarões do século XIX.
- Gastronomia regional com doces tradicionais e churrasco gaúcho.










