A hipermobilidade, condição em que as articulações se movem além do limite considerado normal, voltou a ganhar destaque em 2025 por causa de novos estudos e do aumento de diagnósticos. Embora muitas pessoas convivam com essa característica sem perceber, ela pode influenciar a postura, o equilíbrio e, em alguns casos, causar dor.
O que é exatamente a hipermobilidade?
Hipermobilidade é a capacidade de dobrar ou estender articulações além do padrão comum. Isso ocorre por causa de características específicas do tecido conjuntivo, o que torna ligamentos e cápsulas articulares mais elásticas.
A condição pode ser:
• generalizada — quando afeta várias articulações;
• localizada — quando aparece apenas em uma região, como joelhos ou dedos;
• assintomática — quando não causa dor ou problemas funcionais;
• parte de síndromes — como a Síndrome de Ehlers-Danlos, mais rara.
Para muitos adultos e crianças, a hipermobilidade é apenas uma característica física, sem consequências graves. Em outros casos, pode gerar instabilidade articular, desconforto ou cansaço muscular.

Quais são os principais sintomas quando há desconforto?
Embora nem todas as pessoas apresentem sinais clínicos, profissionais de saúde observam que alguns sintomas podem estar associados à hipermobilidade:
• dor frequente em joelhos, ombros e tornozelos;
• entorses repetidas por instabilidade articular;
• sensação de “fraqueza” ou fadiga muscular;
• maior propensão a rigidez ao acordar;
• dificuldades de postura ou equilíbrio.
O diagnóstico costuma ser feito com o teste de Beighton, que avalia elasticidade e amplitude de movimento em pontos-chave do corpo, Dr Dalton Chuman fala sobre no TikTok:
Quantas pessoas têm hipermobilidade?
Estudos internacionais estimam que a hipermobilidade afete entre 10% e 20% da população mundial, dependendo do critério diagnóstico usado. Em crianças, a prevalência pode chegar a 30%, já que os tecidos são naturalmente mais elásticos nessa fase da vida.
Em 2025, médicos destacam que a condição é mais comum em:
• mulheres;
• pessoas jovens;
• indivíduos com histórico familiar de articulações muito flexíveis.
A maioria convive bem com a característica, sem grandes limitações. Porém, quando há dor crônica associada, o acompanhamento com fisioterapia e fortalecimento muscular costuma trazer melhora significativa.

Por que a hipermobilidade está sendo mais discutida hoje?
Nos últimos anos, houve um aumento na procura por diagnósticos relacionados a dores musculoesqueléticas e instabilidade articular, impulsionado pela popularização de conteúdo informativo nas redes sociais.
Especialistas explicam que grande parte dos casos não requer tratamento específico, apenas fortalecimento regular, boa postura e proteção das articulações em atividades de impacto.
Em 2025, a hipermobilidade passa a ser vista não apenas como uma condição clínica, mas também como uma característica física que exige cuidado e informação adequada.









