Em muitos lares, as plantas ornamentais são escolhidas para trazer mais vida, cor e frescor aos ambientes internos. No entanto, algumas espécies podem representar riscos para pessoas sensíveis, especialmente aquelas com alergias respiratórias. Entre as opções populares, o crisântemo se destaca por sua aparência vibrante, mas também por ser uma das plantas menos indicadas para quem sofre com alergias.
O crisântemo, conhecido por suas flores volumosas e coloridas, pertence à família das Asteraceae, a mesma das margaridas e girassóis. Apesar de sua beleza, essa planta pode liberar partículas que desencadeiam reações alérgicas em pessoas predispostas, mesmo sem contato direto. Por isso, é importante entender como ela pode afetar a saúde dentro de casa, inclusive considerando recomendações recentes de organizações como a Organização Mundial da Saúde.
Por que o crisântemo pode ser prejudicial para alérgicos?
O principal fator que torna o crisântemo uma ameaça para quem tem alergia é a presença de pólen em suas flores. O pólen é facilmente disperso no ar, podendo ser inalado por quem está no mesmo ambiente. Isso pode provocar sintomas como espirros, coceira nos olhos, congestão nasal e, em casos mais graves, dificuldade para respirar.
Além do pólen, o contato com as folhas ou flores do crisântemo pode causar irritações na pele em pessoas sensíveis. Mesmo sem tocar diretamente na planta, basta permanecer em um cômodo onde ela esteja para que os sintomas alérgicos apareçam. Por esse motivo, especialistas recomendam cautela ao escolher essa espécie para ambientes internos, especialmente se houver moradores com histórico de alergias.
Quais sintomas sugerem alergia ao crisântemo?
Os sintomas mais comuns associados à exposição ao crisântemo incluem:
- Espirros frequentes
- Coceira no nariz, olhos ou garganta
- Congestão nasal
- Lacrimejamento
- Irritação na pele
- Em situações mais sérias, sensação de falta de ar ou inchaço
Esses sinais podem surgir rapidamente após a exposição à planta, variando de intensidade conforme a sensibilidade de cada pessoa. Crianças, idosos e indivíduos com histórico de doenças respiratórias tendem a ser mais vulneráveis.

Como é possível reduzir os riscos ao cultivar crisântemos em casa?
Para quem já possui um crisântemo em casa e não deseja se desfazer da planta, algumas medidas podem ajudar a minimizar os riscos de alergia:
- Evitar o contato direto: Sempre que for manusear a planta, utilize luvas e evite tocar o rosto.
- Ventilar bem os ambientes: Mantenha as janelas abertas para dispersar o pólen e renovar o ar.
- Limpeza frequente: Passe um pano úmido nos móveis e aspire o chão regularmente para remover partículas de pólen.
- Higienização pessoal: Lave as mãos, roupas e cabelos após o contato com a planta para evitar a transferência de alérgenos.
- Monitorar sintomas: Caso surjam sinais de alergia, busque orientação médica, principalmente se houver agravamento dos sintomas.
Em 2023, a Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia reforçou a necessidade de cuidados redobrados, principalmente durante as estações mais secas do ano, quando a concentração de pólen tende a ser maior em cidades do Sudeste brasileiro.
Quais alternativas são seguras para decorar a casa?
Para quem deseja manter o ambiente bonito e saudável, existem diversas plantas ornamentais que não apresentam riscos significativos para alérgicos. Espécies como a espada-de-são-jorge, zamioculca e lírio-da-paz são conhecidas por sua baixa emissão de pólen e facilidade de cultivo em ambientes internos. Além disso, algumas dessas plantas contribuem para a purificação do ar, tornando-se opções vantajosas para quem busca qualidade de vida.
Portanto, ao escolher plantas para dentro de casa, é fundamental considerar não apenas a estética, mas também o impacto que elas podem ter na saúde dos moradores. O crisântemo, apesar de encantador, exige atenção especial quando há pessoas alérgicas no ambiente. Com informações e cuidados adequados, é possível manter a decoração verde sem comprometer o bem-estar.










