A malva é uma planta bastante conhecida na medicina popular por seu uso em chás e gargarejos, especialmente em períodos de resfriados. Rica em mucilagens, ela forma uma espécie de camada protetora sobre as mucosas, o que ajuda a suavizar incômodos na boca, garganta e vias respiratórias. Em 2025, o interesse por tratamentos naturais e complementares mantém a malva em destaque entre as ervas mais citadas em receitas caseiras, embora seu uso deva ser sempre visto como complementar e não substitutivo ao acompanhamento médico.
O que é a malva e por que ela é usada para a garganta
A malva, encontrada em diferentes espécies como Malva sylvestris, é uma erva de porte baixo a médio, com flores geralmente roxas ou rosadas. As partes mais usadas são as folhas e as flores, frescas ou secas, principalmente na forma de infusão em água quente, podendo também ser incluída em pastilhas e sprays fitoterápicos para uso bucal.
Seu principal destaque está nas mucilagens, substâncias de textura viscosa que ajudam a proteger as mucosas irritadas e a reduzir o atrito durante a deglutição. Quando o assunto é malva para garganta, o uso mais comum é em chás, gargarejos ou mesmo inalações simples com o vapor da infusão, sempre respeitando orientações de preparo e frequência.

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Malva alivia irritações na garganta e é boa para tosse
Entre os principais benefícios da malva relatados em publicações de fitoterapia está o alívio de irritações na garganta. As mucilagens formam um filme protetor sobre a mucosa, ajudando a diminuir o atrito causado pela fala, pela tosse e até pela ingestão de alimentos sólidos, o que torna a planta popular em quadros de rouquidão leve.
No caso da tosse, a malva é classificada como uma planta de ação emoliente, ajudando a suavizar a mucosa das vias aéreas superiores, principalmente em tosse seca e irritativa. Em alguns casos, a erva é combinada com outras plantas, como guaco ou hortelã, em misturas tradicionais, mas tosse prolongada ou acompanhada de febre exige avaliação médica, pois o chá de malva não substitui diagnóstico nem tratamento profissional.
- Chá morno: costuma ser usado para beber aos poucos ao longo do dia;
- Gargarejo: indicado para focar a região da garganta;
- Inalação de vapor: ajuda a umedecer vias respiratórias superiores.
Como a malva ajuda a reduzir inflamações leves
Outro ponto frequentemente citado entre os benefícios da malva é sua ação anti-inflamatória suave, especialmente sobre mucosas sensíveis. Estudos com plantas do gênero Malva apontam a presença de flavonoides, taninos e outras substâncias que podem contribuir para reduzir processos inflamatórios leves na garganta, gengivas e pele.
A malva para inflamação é geralmente preparada em infusão, com folhas e flores em água quente por alguns minutos. Após o resfriamento, o líquido pode ser usado em bochechos, gargarejos ou compressas externas, e em alguns locais aparece em enxaguantes bucais naturais voltados à higiene diária, sempre respeitando orientações de tempo de uso e concentração.
- Ferver a água e desligar o fogo;
- Adicionar a malva seca ou fresca e abafar por alguns minutos;
- Coar antes de usar como chá, gargarejo ou compressa;
- Consumir preferencialmente no mesmo dia, para preservar as propriedades.
Se você gosta de ouvir opiniões de profissionais, separamos esse vídeo do canal Julio Luchmann falando sobre os benefícios da malva:
Quais são os cuidados e limitações no uso da malva
Apesar dos benefícios da malva serem amplamente divulgados, o uso responsável da planta é um ponto constante em orientações de profissionais de saúde. Gestantes, pessoas em tratamento contínuo com medicamentos, crianças pequenas ou indivíduos com doenças crônicas devem consultar um médico ou nutricionista antes de incluir qualquer fitoterápico na rotina, evitando interações e efeitos indesejados.
Também é importante destacar que a malva não substitui antibióticos, anti-inflamatórios prescritos ou outros tratamentos médicos convencionais, servindo apenas como apoio para aliviar sintomas de inflamações leves, tosse e irritações na garganta. A origem da planta, a forma de armazenamento e o preparo correto fazem diferença na qualidade da infusão, e pesquisas atuais seguem avaliando seus compostos para definir melhor doses seguras, indicações e possíveis contraindicações.










