Viajar com pets em aviões exige planejamento, regras específicas e atenção aos detalhes. Tanto em voos domésticos quanto internacionais, é fundamental entender as exigências da companhia aérea e garantir o bem-estar do animal.
- Documentação e exigências sanitárias variam de acordo com o destino
- Tipos de transporte permitidos: cabine, porão ou carga viva
- Preparação do animal antes e durante a viagem influencia na segurança e conforto
Quais documentos são exigidos para viajar com animais?
Para voos nacionais, é necessário apresentar carteira de vacinação atualizada, com destaque para a vacina antirrábica aplicada há mais de 30 dias e menos de um ano. Um atestado de saúde emitido por médico veterinário com até 10 dias de antecedência também é obrigatório.
Em voos internacionais, as exigências variam conforme o país. Alguns destinos pedem microchip de identificação, exame sorológico de raiva e certificados emitidos por órgãos oficiais, como o CVI (Certificado Veterinário Internacional).
Atenção: Sempre consulte o consulado do país de destino e o site da companhia aérea para garantir que os documentos estejam em conformidade.
Animais podem viajar na cabine ou só no porão?
Depende do porte do animal e das regras da companhia aérea. Animais de pequeno porte (até 10 kg) geralmente podem viajar na cabine com o tutor, dentro de caixa de transporte adequada.
Animais maiores são transportados no porão pressurizado da aeronave, com compartimento climatizado. Há também a opção de carga viva, indicada para rotas longas ou animais que não podem embarcar junto com o tutor.
Dica rápida: Reserve com antecedência. O número de pets permitidos por voo é limitado.
Como escolher a caixa de transporte ideal?
As caixas devem seguir as medidas estipuladas por cada companhia, permitindo que o animal consiga ficar em pé e dar uma volta completa. O fundo deve ser forrado com material absorvente e o fechamento precisa ser seguro, sem trincas ou quebras.
- Cabine: caixa flexível ou rígida, com ventilação lateral e base impermeável
- Porão: caixa rígida, ventilada em 3 lados, com trava metálica e espaço para rótulo de identificação
Como preparar o pet para o dia da viagem
No dia do embarque, o ideal é que o animal esteja tranquilo, hidratado e sem jejum excessivo. Para voos curtos, alimente o pet 3 horas antes. Em voos longos, consulte o veterinário para definir a melhor estratégia.
Evite sedativos sem prescrição veterinária. O uso inadequado pode causar problemas respiratórios durante o voo.
Atenção: Inclua identificação visível na coleira com telefone de contato atualizado.

Quais companhias aéreas aceitam animais de estimação?
Empresas como Latam, Azul e Gol permitem o transporte de animais em voos domésticos. Já em viagens internacionais, Air France, Lufthansa e TAP são conhecidas pela estrutura adequada para pets.
Cada empresa possui regras próprias, como limite de peso, dimensões da caixa, taxas e tipos de animais permitidos.
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Quanto custa viajar com animais no avião?
As tarifas variam conforme a companhia e o destino. Em voos nacionais, a taxa gira entre R$ 250 a R$ 800. Para destinos internacionais, o valor pode ultrapassar R$ 1.000, especialmente em casos de transporte no porão.
O pagamento da taxa é feito no momento da reserva do animal, e não está incluído na passagem do tutor.
Existe restrição para algumas raças de animais?
Sim. Cães e gatos de raças braquicefálicas, como Pug, Shih Tzu, Bulldog e Persa, podem ter restrições devido à sensibilidade respiratória.
Algumas companhias proíbem o transporte dessas raças no porão, autorizando apenas na cabine e sob determinadas condições.
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Viajar com animais exige atenção e responsabilidade
- Conhecer as regras de cada companhia aérea evita contratempos no dia do embarque
- Garantir o conforto e a segurança do animal torna a experiência menos estressante
- Preparar documentação com antecedência é essencial, especialmente em voos internacionais