Rachel Zegler é daquelas pessoas que fazem você acreditar que sonhos podem se tornar realidade. Com apenas 24 anos e menos de cinco anos de carreira, ela já conseguiu o que muitos atores passam décadas tentando alcançar. Começou postando vídeos cantando no YouTube e hoje está trabalhando com Steven Spielberg. Essa é a vida real da garota que virou uma das maiores apostas de Hollywood.
A história dela é o tipo que você vê em filme. Em 2018, Spielberg postou uma convocação aberta no Twitter procurando uma nova Maria para Amor, Sublime Amor. Rachel, que na época tinha apenas 16 anos, gravou vídeos cantando no quarto e enviou. Competiu com mais de 30 mil garotas do mundo inteiro. E ganhou. Três anos depois, estava no palco do Globo de Ouro levantando o troféu de melhor atriz. É ou não é coisa de cinema?
Qual foi o filme que mudou tudo para ela?
Amor, Sublime Amor (2021) não foi só a estreia de Rachel no cinema. Foi o filme que provou para Hollywood que ela tinha algo especial. Spielberg não é qualquer diretor, e quando ele escolhe uma desconhecida para protagonizar um musical dessa magnitude, é porque viu algo que outros não viram. Rachel interpretou Maria com uma naturalidade impressionante, como se tivesse nascido para aquele papel.
O filme é uma nova versão do clássico de 1961, que conta a história de amor entre Tony e Maria em meio à guerra entre gangues em Nova York. Mas Rachel trouxe uma frescura para o personagem que conquistou tanto a crítica quanto o público. Sua voz é simplesmente incrível, e a forma como ela transmite emoção cantando é de arrepiar. O Globo de Ouro que ela ganhou foi mais que merecido.
Como ela se saiu no universo dos super-heróis?
Depois do sucesso de Amor, Sublime Amor, Rachel decidiu mostrar que não era só boa em musicais. Em Shazam! Fúria dos Deuses (2023), ela interpretou Anthea, uma das filhas de Atlas e antagonista principal. Foi interessante ver ela no papel de vilã, porque é bem diferente da doce Maria que a fez famosa.
O filme da DC pode não ter sido o maior sucesso de bilheteria, mas Rachel provou que consegue se adaptar a qualquer gênero. Ela tem aquela presença de tela que funciona tanto em musicais românticos quanto em filmes de ação cheios de efeitos especiais. Zachary Levi pode não ter brilhado como Shazam, mas Rachel definitivamente se destacou no meio do caos.
Por que Jogos Vorazes foi um marco na carreira dela?
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes (2023) colocou Rachel em outro patamar. Ela interpretou Lucy Gray Baird, uma tributo do Distrito 12 que vai participar dos décimos Jogos Vorazes. O filme é um prelúdio que mostra como Coriolanus Snow se tornou o tirano que conhecemos, mas Rachel rouba a cena com sua interpretação.
Lucy Gray não é uma personagem fácil de interpretar. Ela é ao mesmo tempo vulnerável e forte, inocente e esperta. Rachel conseguiu capturar todas essas nuances, criando uma personagem complexa e humana. E claro, as cenas musicais são de outro mundo. Quando ela canta “The Hanging Tree”, você entende por que Snow fica obcecado por ela. É uma performance que gruda na sua mente por dias.
Quais são os próximos projetos que vão definir sua carreira?
Branca de Neve (2025) da Disney é provavelmente o projeto mais importante da carreira de Rachel até agora. Ser escolhida para interpretar a primeira princesa da Disney é uma responsabilidade enorme. O filme gerou muita polêmica antes mesmo de estrear, mas as primeiras reações da crítica foram muito positivas, elogiando especialmente a performance de Rachel.
Ela também fez Y2K (2024), um filme de terror da A24 sobre o bug do milênio que transforma máquinas em assassinas. É um projeto bem diferente do que ela costuma fazer, mostrando mais uma vez sua versatilidade. Tem também Enfeitiçados (2024), uma animação da Netflix onde ela empresta a voz para a protagonista. Cada projeto novo mostra uma faceta diferente do talento dela.
O que torna Rachel Zegler tão especial?

A primeira coisa que chama atenção em Rachel é a voz. Ela tem uma dessas vozes que parecem ter sido feitas para musicais. Mas não é só técnica, tem emoção, tem alma. Quando ela canta, você sente cada palavra. É raro encontrar alguém tão jovem com tanto controle vocal e presença de palco.
Mas Rachel é muito mais que uma boa cantora. Ela tem um carisma natural que funciona tanto em dramas quanto em comédias. Consegue ser vulnerável sem ser frágil, forte sem ser dura. E tem uma autenticidade que é difícil de fingir. Quando ela está na tela, você acredita no que ela está fazendo. Isso é um dom que não se ensina.
Qual é o futuro dessa estrela em ascensão?
Com apenas quatro anos de carreira, Rachel já trabalhou com alguns dos maiores nomes de Hollywood. Spielberg, Gal Gadot, Tom Blyth. Ela está construindo uma filmografia sólida e diversificada, o que é fundamental para uma carreira longa. Não é à toa que está na lista Forbes 30 Under 30 e tem um patrimônio estimado em 3 milhões de dólares.
O mais impressionante é que ela conseguiu tudo isso mantendo os pés no chão. Nas redes sociais, continua sendo a mesma garota que postava covers no YouTube. Interage com os fãs, fala sobre seus projetos com entusiasmo genuíno. Em uma indústria que pode ser cruel com jovens talentos, Rachel parece ter encontrado o equilíbrio perfeito entre ambição e humildade. Se ela continuar fazendo escolhas inteligentes, o céu é o limite.










