O acento pode parecer um detalhe pequeno, mas no português ele tem poder de transformar completamente o sentido de uma palavra. Em 2025, com tanta digitação rápida no celular, é cada vez mais comum ver textos cheios de “pegadinhas linguísticas” causadas pela falta de acentuação. Aqui estão quatro exemplos clássicos, e divertidos, de como um simples tracinho muda tudo.
Pôr x Por
Pôr (verbo) é o ato de colocar algo em algum lugar. Já por (preposição) indica causa, meio ou troca.
Exemplo: “Vou pôr o bolo no forno por 30 minutos.” Sem acento? Parece que você está colocando o bolo pelo motivo dos 30 minutos, e aí a receita vira filosofia.

Pode x Pôde
Pode é presente; pôde é passado.
Exemplo: “Ele não pôde sair ontem, mas pode hoje.” Sem acento, ninguém sabe mais se ele foi ou se vai, o transporte emocional da frase colapsa.
Tem x Têm
Tem é singular; têm é plural.
Exemplo: “Ela tem ideias, eles têm mais ainda.” Sem acento, parece que todo mundo tem a mesma quantidade de ideias, o que raramente é verdade.

Vê x Ve
Vê é do verbo ver; ve não existe em português, mas aparece muito por aí. Sem o acento, a frase parece ter caído no universo paralelo da digitação apressada.
Exemplo: “Ele vê o problema.” Sem acento vira: “Ele ve o problema.” E aí o problema passa a ser a ortografia.
Por que isso acontece?
No português, o acento diferencia tempos verbais, funções gramaticais e até identidades (como avó e avo). Ele é um marcador de clareza, e ignorá-lo pode transformar frases sérias em comédias involuntárias.
Os acentos são usados há décadas na língua portuguesa e poucos sabem de onde vem, abaixo Projetos em Educação R3D2 fala um pouco sobre a história dos acentos em seu TikTok:
Por isso, mesmo com a pressa de 2025, vale a pena conferir a acentuação. Seu texto agradece, e sua avó também.









