Novas pesquisas da Universidade de St Andrews propõem que as partículas nas ejeções solares são 6,5 vezes mais quentes do que se pensava anteriormente. Esta descoberta lança luz sobre um mistério de 50 anos relacionado ao nosso astro mais próximo. As ejeções solares são eventos abruptos e gigantescos de liberação de energia na atmosfera externa do sol, aquecendo partes dela a mais de 10 milhões de graus.
- Descubra como estas temperaturas extremas afetam a tecnologia e a vida na Terra.
- Entenda a importância dos íons e elétrons nas ejeções solares.
- Saiba por que estas descobertas podem transformar nosso entendimento sobre a atividade solar.
O que são ejeções solares e por que elas importam?
As ejeções solares são liberação intensa de energia que pode afetar satélites e astronautas. Este fenômeno também tem efeitos no clima espacial da Terra, influenciando órbitas e comunicações.
Por que os íons estão mais quentes do que pensávamos?
O estudo liderado por Dr. Alexander Russell sugere que os íons podem alcançar temperaturas acima de 60 milhões de graus, devido a um processo chamado reconexão magnética.

As descobertas alteram as pesquisas em física solar?
O achado propõe mudanças na teoria solar, já que historicamente se assumia que íons e elétrons tinham a mesma temperatura. Com novos dados, encontra-se que a diferença de temperatura pode durar minutos cruciais durante as ejeções.
Leia também: O projeto mais avançado da astronomia vai explorar o lado oculto da Lua
Impacto das descobertas e implicações futuras
As novas descobertas podem auxiliar na previsão de eventos solares e ajuste de tecnologias afetadas pela atividade solar intensa. Isso pode levar a novos projetos e estratégias para mitigar os efeitos negativos desses fenômenos.
- A temperatura dos íons ajuda a explicar as linhas espectrais observadas.
- As ejeções solares são mais complexas do que se pensava.
- O estudo pode levar a avanços tecnológicos na previsão e proteção contra clima espacial.







