Um ensaio clínico revelou que uma combinação de exercícios físicos, dieta saudável, engajamento social e jogos cognitivos pode melhorar as capacidades cognitivas de idosos em risco de declínio cognitivo ou demência.
- O estudo U.S. POINTER é o maior a examinar como comportamentos saudáveis podem melhorar a saúde cerebral.
- 45% dos casos de demência podem ser prevenidos abordando fatores de risco modificáveis.
- Intervenções estruturadas mostraram maior melhoria cognitiva do que auto-guiadas.
Como o estudo foi estruturado?
O ensaio POINTER incluiu 2.111 adultos entre 60 e 79 anos, de cinco localidades, que estavam saudáveis mas em risco de declínio cognitivo por fatores como dieta pobre e falta de exercício.
Foi dada atenção especial a grupos sub-representados com alto risco de demência, com 31% dos participantes sendo de grupos étnicos ou minorias.
Quais são os componentes das intervenções?
Os participantes foram divididos em dois grupos: um seguiu um programa estruturado; o outro, um programa auto-guiado.
Ambos focaram em atividade física, dieta, treinamento cognitivo, engajamento social e saúde vascular.

Benefícios das intervenções estruturadas
O grupo estruturado realizou exercícios aeróbicos, treinamento de resistência e alongamentos semanalmente, além de seguir a dieta MIND.
A participação ativa e o apoio social foram elementos chave para sustentar as mudanças de estilo de vida.
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Resultados e impacto na saúde cognitiva
Ambos os grupos mostraram melhorias cognitivas, mas o grupo estruturado teve resultados superiores, especialmente na função executiva.
A intensidade e a orientação personalizada parecem ser fatores críticos para o sucesso.
Passos para melhorar sua saúde cognitiva
- Movimente-se mais, sente-se menos.
- Adote uma dieta saudável, como a dieta MIND.
- Mantenha conexões sociais fortes.
- Desafie-se intelectualmente com atividades variadas.
Conclusões importantes
- Adotar múltiplas mudanças no estilo de vida pode reduzir o risco de demência.
- Intervenções estruturadas oferecem melhorias mais significativas em funções cognitivas.
- Estudos futuros irão focar em dados de biomarcadores e neuroimagem para avaliar efeitos a longo prazo.









