Na língua portuguesa, um simples acento pode mudar completamente o significado de uma palavra. Em 2025, mesmo com corretores automáticos, essas diferenças continuam confundindo até quem escreve bem. O motivo é simples: muitas palavras têm a mesma grafia básica, mas o acento altera a pronúncia, a função e o sentido.
Sábia sabia e sabiá não significam a mesma coisa?
Esse é um dos exemplos mais clássicos. Sábia, com acento, é o feminino de sábio, alguém inteligente ou prudente. Já sabia, sem acento, é o verbo saber no passado.
Sabiá, com acento no final, muda tudo: trata-se de um pássaro muito comum no Brasil. A escrita é parecida, mas o significado não tem nenhuma relação.

Viu e viú parecem iguais mas não são
Viu é a forma do verbo ver no passado: “ele viu o filme”. Já viú, apesar de parecer possível, não existe oficialmente na língua portuguesa.
A forma correta é viúvo ou viúva. Esse tipo de confusão acontece porque o som pode enganar, mas o acento não cria palavras inexistentes.
O papel do acento na pronúncia e no sentido
Os acentos indicam onde está a sílaba tônica e ajudam o leitor a entender a palavra corretamente. Sem eles, a leitura pode ficar ambígua ou levar a interpretações erradas.
Em português, o acento não é apenas um detalhe gráfico: ele orienta a fala, o ritmo e o significado da frase.

Por que até bons escritores cometem esses erros?
Na escrita rápida, em mensagens e redes sociais, os acentos costumam ser ignorados. Com o tempo, isso cria insegurança até em quem domina bem o idioma.
Além disso, muitas palavras parecidas convivem no dia a dia, o que aumenta a chance de confusão. Por isso, atenção aos acentos continua sendo essencial para escrever com clareza, Professora Raquel Prado mostra isso em seu TikTok:
Na prática, um pequeno sinal gráfico pode separar inteligência, ação passada e até o canto de um pássaro, mostrando como o português é preciso e, ao mesmo tempo, traiçoeiro.










