Cientistas, utilizando dados do Telescópio Espacial James Webb, acreditam ter identificado o que pode ser o buraco negro mais antigo do universo, nascido menos de um segundo após o Big Bang. A pesquisa em questão, que aguarda revisão por pares, pode oferecer a melhor evidência até agora da existência de um buraco negro primordial, um conceito teórico que tem dividido a comunidade científica há décadas.
- Buracos negros primordiais podem se formar sem a necessidade de uma galáxia pré-existente.
- Esses buracos negros são significativamente menores do que seus equivalentes modernos.
- A descoberta desafia o entendimento tradicional sobre a formação de buracos negros.
Como os buracos negros tradiocionalmente se formam?
O conceito típico é de que buracos negros nascem do colapso de grandes objetos como estrelas. Algumas dessas singularidades crescem ao absorver matéria nas proximidades, tornando-se os buracos negros supermassivos no centro das galáxias.
Buracos negros primordiais: uma possibilidade científica?
A ideia de buracos negros primordiais propõe que eles poderiam ter se formado nos momentos imediatos após o Big Bang, quando o universo ainda era quente e denso. Alguns astrônomos acreditam que eles poderiam explicar como buracos negros antigos cresceram tão rapidamente.
Atenção: Essa teoria também os considera uma possível candidata a matéria escura, armazenando matéria em objetos pequenos demais para serem detectados.
O papel dos pontos vermelhos no estudo atual
O indício mais recente de um buraco negro primordial vem de uma “pequena mancha vermelha” chamada QSO1, detectada pelo James Webb. Essas manchas, de acordo com os pesquisadores, são buracos negros ativos consumindo matéria no centro da galáxia, ou, neste caso, podem estar praticamente despidos de uma galáxia ao redor.

O que podemos esperar no futuro?
As descobertas sugerem a possibilidade de um buraco negro com cerca de 50 milhões de massas solares, o que é incomum para as dimensões da galáxia ao seu redor. Novas observações e análises com instrumentos ainda mais avançados poderão refinar esses números e até revelar estruturas semelhantes em outros pontos do universo primitivo.
Inovações na detecção de buracos negros
Uma década a partir de agora, os novos detectores de ondas gravitacionais poderão resolver o debate sobre os buracos negros primordiais e seu papel na evolução do universo. O desenvolvimento dessas tecnologias promete desvendar eventos cataclísmicos ocorridos nos primeiros momentos cósmicos, fornecendo dados diretos que hoje são inacessíveis.
Leia também: O que é um buraco negro e como ele influencia o universo como um todo?
Novas perspectivas sobre a evolução cósmica
- A descoberta desafia a noção de que galáxias sempre precedem a formação de buracos negros.
- A análise de elementos circundantes pode indicar um buraco negro formando-se em um ambiente sem estrelas.
- Os avanços em tecnologias futuras podem confirmar a presença desses objetos e sua natureza primordial.










