Recentes pesquisas de laboratório revelaram um novo aspecto menos favorável do consumo de cafeína: sua capacidade de enfraquecer a eficácia de certos antibióticos. Este estudo é um passo inicial importante para entender essas interações potenciais, embora ainda não tenha sido testado em humanos.
- A cafeína pode dificultar a entrada de antibióticos em bactérias.
- Estudos mostraram necessidade de doses mais altas de antibióticos em ambiente de laboratório.
- Interações observadas ainda não são comprovadas em humanos.
Como a cafeína pode impactar a ação dos antibióticos?
Estudiosos detectaram que a cafeína, ao lado de outros compostos, pode reduzir os efeitos de antibióticos contra a E. coli. Isso ocorre devido à obstrução da entrada dos medicamentos nas células bacterianas, exigindo uma dose maior de antibióticos para suprimir a resistência no laboratório.
Curiosamente, esse efeito não foi notado em bactérias como Salmonella, mas apenas em E. coli.
O que o estudo realmente implica?
Dada a natureza laboratorial do estudo, suas conclusões ainda estão em fase inicial e não são conclusivas para humanos. Os testes não determinaram as concentrações de cafeína que causariam o mesmo impacto no organismo humano.
A pesquisa destacou a presença do gene regulador rob, que pode alterar a expressão de proteínas de transporte nas membranas bacterianas, dificultando a penetração dos antibióticos.

O que os consumidores de café devem fazer?
Embora atualmente não haja uma recomendação direta para evitar o café, é prudente informar seu médico sobre o consumo de cafeína quando em tratamento com antibióticos. Isso se deve à presença de múltiplas interações dietéticas potenciais com medicamentos.
Importante é que esta pesquisa não faz uma correspondência direta com a absorção de cafeína em humanos, um ponto que ainda requer mais exames para ser quantificado.
Pontos principais a recordar:
- A cafeína pode atuar como um bloqueador na eficácia de antibióticos em estudos laboratoriais.
- Estudos em humanos ainda são necessários para confirmar seus efeitos reais.
- A comunicação eficaz com médicos sobre consumo de cafeína pode ser benéfica durante o tratamento medicamentoso.








