Um fóssil de predador dente-de-sabre, semelhante a um cachorro, foi recentemente descoberto em Maiorca, ilha espanhola no Mar Mediterrâneo. Pertencente a um grupo chamado gorgonopsianos, esse fóssil oferece uma visão fascinante sobre a evolução dos ancestrais dos mamíferos. O estudo conduzido por Ken Angielczyk destaca suas características únicas e significância histórica.
- Características dos teremipsídeos ajudam a comparar com mamíferos modernos.
- Fóssil data entre 270 a 280 milhões de anos.
- Reconstrução revela semelhança com um cão médio.
Quem eram os gorgonopsianos?
Os gorgonopsianos são uma antiga linhagem de predadores intimamente relacionados aos mamíferos atuais. Esses
terapsídeos apresentavam características como ossos da mandíbula que evoluíram para partes do ouvido médio nos mamíferos. Essa conexão fortalece a teoria da evolução mamífera a partir desses antigos predadores.
O impacto da descoberta
A descoberta em Maiorca marca um ponto significativo para os paleontólogos. Os fósseis encontrados datam de 270 a 280 milhões de anos, o que sugere que os gorgonopsianos existiram antes do que anteriormente acreditava-se.
Como era o predador de Maiorca?
Baseando-se nos fósseis, os cientistas conseguiram reconstruir a aparência do animal. Segundo Angielczyk, ele teria uma forma semelhante a um cão de médio porte, mas sem pelo ou orelhas típicas de um cachorro. O destaque ficou por conta dos dentes caninos longos, parecidos com lâminas.

Significado para a ciência
O fóssil de Maiorca é considerado o mais antigo encontrado até hoje com tais características dentárias. Esta descoberta não apenas contribui para o entendimento da variedade de linhagens de terapsídeos, mas também sobre a evolução dos primeiros mamíferos.
Principais aprendizados sobre os gorgonopsianos
- Os gorgonopsianos são mais próximos dos mamíferos do que outros grupos vivos.
- Os fósseis ajudam a preencher lacunas na linha evolutiva dos mamíferos.
- A descoberta amplia o conhecimento sobre a biodiversidade do passado distante.









