Um novo malware sofisticado, o SuperCard X, está ameaçando usuários de Android na Europa e pode afetar outros países. Ele clona dados de cartões de crédito via canais como WhatsApp e Telegram, tornando-se uma preocupação crescente para quem usa aplicativos de banco.
Originado como evolução do malware NGate, o SuperCard X se propaga por mensagens enganosas e pode enganar até usuários atentos, elevando o nível das fraudes bancárias digitais.
Como o SuperCard X consegue enganar as vítimas?
O ataque começa por mensagens falsas simulando alertas de bancos, induzindo o usuário a ligar para números fornecidos, prática conhecida como Ataque Orientado por Telefone (TOAD).
Durante a ligação, criminosos coletam PINs e orientam a instalação de apps maliciosos, permitindo que o malware capture dados do cartão via NFC e realize fraudes rapidamente.
Quais são as principais técnicas do SuperCard X para capturar informações?
- Engenharia social: usa mensagens e ligações para enganar o usuário.
- Instalação de aplicativos disfarçados para inserir o malware no celular.
- Interceptação de dados via NFC, extraindo informações de cartões.
Curiosidade: a fraude ocorre com velocidade semelhante a pagamentos instantâneos, dificultando qualquer bloqueio imediato pelas instituições financeiras.

Como proteger seu celular contra o SuperCard X?
Desconfie de mensagens não solicitadas e nunca clique em links de origem duvidosa. Baixe aplicativos apenas de fontes oficiais e mantenha um antivírus sempre atualizado em seu aparelho.
Monitore suas transações bancárias e, ao identificar qualquer atividade suspeita, entre em contato diretamente com seu banco por canais oficiais, evitando agir sob pressão de contatos desconhecidos.
Qual é o impacto do SuperCard X para bancos e usuários?
O SuperCard X marca uma nova fase nas fraudes digitais, atingindo múltiplos bancos e dificultando a reação a tempo. Os criminosos movimentam valores em segundos, tornando o prejuízo potencial muito maior.
Diante de ameaças cada vez mais avançadas, a atenção dos usuários e o investimento constante em segurança pelas instituições financeiras são fundamentais para proteger dados e evitar golpes.








